por Alessandro Dias
Da redação Tupã, SP- Respirar pela boca, embora comum, pode trazer sérias consequências à saúde, especialmente quando se torna um hábito constante. De acordo com a dentista Naila Martelozo, da Hapvida Odonto, a respiração bucal costuma estar associada a problemas como rinite, desvio de septo e aumento das amígdalas ou adenóides, e pode impactar o desenvolvimento facial, o sono e até o rendimento escolar de crianças.
Entre os sinais físicos mais frequentes estão lábios rachados, boca aberta em repouso, olheiras e alterações na mordida. Já os sintomas funcionais incluem voz anasalada, mau hálito, sono agitado e dificuldade de concentração. A especialista alerta que, muitas vezes, crianças respiradoras bucais são confundidas com casos de TDAH devido ao baixo rendimento e inquietação.
Em quadros crônicos, a respiração bucal pode provocar ainda problemas posturais, alterações na fala e fadiga. O tratamento é multidisciplinar e pode envolver dentista, otorrino, fonoaudiólogo e fisioterapeuta, além de incluir o uso de aparelhos ortodônticos, medicamentos ou até cirurgia, dependendo do caso.
Naila destaca a importância do diagnóstico precoce: “Respirar bem é viver melhor. Qualquer sinal de respiração ruidosa, sono agitado ou boca aberta com frequência deve ser investigado”.
Fonte: CNN Brasil
Para Central Cidade de Jornalismo – Repórter Alessandro Dias
Redação Regional Rádio Cidade FM