Os pacientes que forem atendidos no Manoel de Abreu serão trazidos de outros hospitais de Bauru e região. Portanto, a unidade não será de porta aberta, ou seja, as pessoas não podem procurar atendimento diretamente no local, como pontua Deborah Rosa, diretora executiva do hospital.

“O perfil do paciente que vai ser atendido na parte de clínica médica será paciente de longa permanência, que a gente chama de cuidados prolongados. Então, eles virão, regulados via Cross e selecionados de acordo com esses critérios, para fazerem uma reavaliação do quadro. Então, teremos fisioterapeuta, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, todos para reabilitar esse paciente e fazer uma desospitalização”, pontuou Deborah à TV TEM.

Ao todo, são cinco alas, com 79 leitos para internações de longa permanência. São ainda 61 leitos clínicos, 15 de desintoxicação para dependentes químicos e três para casos de tuberculose.

O primeiro paciente foi um homem de 73 anos, que chegou ao local transferido do Hospital Estadual. Ele teve um AVC, necessitando de um tratamento prolongado.

O hospital atende exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e terá como gestora a fundação para o desenvolvimento médico e hospitalar (Famesp).

Os profissionais ainda estão sendo contratados e o número de trabalhadores para atender à demanda deve passar de 200. De acordo com a administração, o objetivo é que o local ajude a desafogar a demanda de atendimento de hospitais da região de Bauru.

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