por Alessandro Dias
Da redação Tupã, SP- A safra de cana-de-açúcar de 2024 está chegando ao fim, marcada por adversidades climáticas que impactaram negativamente a produtividade em diversas regiões. Condições climáticas desfavoráveis, como baixos índices pluviométricos e altas temperaturas, resultaram em uma redução significativa no rendimento dos canaviais.
Em Echaporã (SP), por exemplo, produtores estimam uma diminuição de 10% no faturamento em comparação à safra anterior. Apesar de terem escapado das grandes queimadas que afetaram a região nos últimos meses, os canaviais não ficaram imunes aos efeitos do clima adverso.
O mês de novembro marca o término do período de colheita, com uma média diária de 210 toneladas de cana-de-açúcar colhidas, aguardando o ponto máximo de teor de açúcar para a colheita. A safra 2023/2024 registrou uma produção recorde de 713,2 milhões de toneladas, conforme dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
No entanto, para a safra 2024/2025, a Conab projeta uma redução na produção, estimando 689,831 milhões de toneladas, uma diminuição de 3,3% em relação ao ciclo anterior. Essa queda é atribuída principalmente ao menor desempenho das lavouras, com uma expectativa de redução de 6,6% na produtividade, estimada em 79.953 quilos por hectare.
O setor sucroenergético é altamente sensível a variáveis externas, como condições econômicas, preços do petróleo e, especialmente, fatores climáticos. Esses elementos influenciam diretamente a operação das usinas e a rentabilidade dos produtores, exigindo constante adaptação.
Fonte Conab
Para Central Cidade de Jornalismo – Repórter Alessandro Dias
Rádio Cidade FM