por Alessandro Dias
Da redação Tupã, SP- O Ministério Público (MP) revelou uma investigação que indica a participação da facção criminosa PCC no agenciamento de jogadores de futebol e cantores de funk. A suspeita é que o grupo utilizava contratos e transferências de atletas, como os de jogadores do Corinthians, para lavar dinheiro oriundo do tráfico de drogas.
O promotor Lincoln Gakyia explicou à Rádio Bandeirantes que o crime organizado viu no esporte e na música uma oportunidade lucrativa para “esquentar” dinheiro sem levantar suspeitas. A investigação se aprofundou a partir de uma delação premiada de um empresário, que citou Danilo Lima de Oliveira, conhecido como ‘Tripa’, e Rafael Maeda Pires, o ‘Japa’, como intermediadores no esquema. Entre os jogadores mencionados estão Du Queiroz e Igor Formiga, ex-atletas do Corinthians.
Os intermediadores, ligados a três empresas, já teriam conduzido transações de atletas renomados, como Éder Militão e Emerson Royal, cujas carreiras passaram por clubes internacionais. A delação apontou que ‘Japa’, morto em 2023, discutiu sobre transações que envolveriam pessoas ligadas ao Corinthians, incluindo o ex-presidente Duílio Alves.
O MP segue ouvindo testemunhas para confirmar a extensão do esquema de lavagem de dinheiro. O Corinthians se colocou à disposição para colaborar com as investigações, enquanto o ex-presidente do clube negou qualquer envolvimento com os acusados.
Fonte: Band; Uol; Metrópoles; Terra; CNN Brasil; G1; Poder 360
Foto: Reprodução
Para Central Cidade de Jornalismo – Repórter Alessandro Dias
Rádio Cidade FM