por Alessandro Dias
Da redação Tupã, SP- A eleição de Donald Trump para um segundo mandato presidencial nos Estados Unidos coloca o Brasil em uma posição desafiadora no cenário internacional. Conhecido por sua postura protecionista e transacional, Trump já sinalizou que pretende reforçar a política “America First”, que privilegia negociações de curto prazo e tarifação universal de importação. Especialistas indicam que essa abordagem terá impactos diretos no comércio brasileiro, especialmente para produtos como biocombustíveis, aço e commodities agrícolas.
Além das questões comerciais, a agenda climática de Trump pode afastá-lo de aliados em temas ambientais. Diferente de Joe Biden, que aproximou os EUA do Brasil em iniciativas verdes, Trump tende a reduzir os compromissos ambientais, o que entra em conflito com a postura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que busca posicionar o Brasil como uma potência verde.
Analistas avaliam que, apesar das divergências ideológicas e políticas, o Itamaraty deve adotar uma postura pragmática para manter uma relação funcional com os EUA, focando em acordos específicos enquanto preserva sua agenda própria em diplomacia climática e comércio exterior.
Fonte: G1; CNN Brasil; Terra;
Foto: Reprodução/Reuters
Para Central Cidade de Jornalismo – Repórter Alessandro Dias
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