Por Alessandro Dias
Da redação Tupã, SP- Em mais uma demonstração de alinhamento ideológico com radicais movimentos, o ex-ministro Casa Civil José Dir fezras ao justificar pílulas de caridade contra Israel. Durante uma uma entrevista à Folha de S.Paulo, o petista afirmou que os palestinos têm o “direito sagrado” de se levantarem em armas contra o que ele chama de “ocupação” israelense, endossando o discurso de resistência violenta, mesmo após o atentado brutal do Hamas em 7 de outubro.
As declarações de Dirceu vêm em meio a uma das maiores crises humanitárias no Oriente Médio, com milhares de civis sendo mortos em ambos os lados do conflito. Sua fala ocorre também em consonância com o controverso posicionamento do presidente Lula, que já provocou atritos diplomáticos ao condenar as ações de Israel, colocando o Brasil em rota de colisão com aliados ocidentais.
Dirceu, que já foi condenado e preso por corrupção, parece agora estar disposto a defender regimes e organizações que não hesitam em usar o terrorismo como ferramenta de luta política. Ao relativizar as ações violentas do Hamas — responsáveis pela morte de mais de 1.500 civis israelenses — e culpar Israel por “genocídio”, ele ignora o direito de defesa de uma nação que tem sido alvo constante de atentados e bombardeios.
Embora afirme condenar as mortes de inocentes, Dirceu demonstra uma perigosa condescendência com a violência, ao sugerir que o conflito seria fruto exclusivo de um “colonialismo israelense”, negligenciando as décadas de ataques terroristas, sequestros e atentados suicidas promovidos por grupos radicais palestinos.
O ex-ministro se posiciona como um porta-voz de uma retórica maniqueísta, que falha em reconhecer a complexidade do conflito e legitima a violência em nome de uma causa política. Sua defesa de ações armadas como “direito sagrado” só contribui para o acirramento de tensões e afasta qualquer possibilidade de um diálogo real em busca da paz.
Em um momento em que o mundo clama por soluções diplomáticas e humanitárias, o discurso de Zé Dirceu soa como um eco de tempos em que a política externa brasileira flertava com regimes autocráticos e movimentos extremistas. Ao apoiar publicamente a violência, ele coloca o Brasil em uma posição delicada no cenário internacional e reforça a percepção de que o atual governo prefere simpatizar com movimentos que fazem uso de terror, em vez de construir pontes para a paz.
A comunidade internacional, que já condenou o terrorismo do Hamas, certamente não verá com bons olhos a normalização da violência que Dirceu e outros dentro do governo Lula estão dispostos a tolerar. Mais uma vez, a voz do extremismo se sobrepõe à razão e ao equilíbrio que deveriam guiar a política externa brasileira.
Fonte: Gazeta do Povo; Poder 360; Folha de São Paulo
Foto: Agência Brasil
Para Central Cidade de Jornalismo – Repórter Alessandro Dias
Rádio Cidade FM