Por Alessandro Dias
Araçatuba, SP- O vereador Antônio Edwaldo Dunga Costa (União Brasil), de Araçatuba, está sendo investigado pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) por suposta ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC), uma das maiores facções criminosas do país. A suspeita de “perigosa proximidade” com o crime organizado surgiu durante a Operação ‘Ligações Perigosas’, deflagrada pela Promotoria e Polícia Civil na sexta-feira (6).
Dunga, policial civil aposentado e figura influente na política local, foi preso em flagrante após a polícia encontrar uma arma com numeração raspada em seu quarto. No entanto, ele foi liberado no sábado (7), após audiência de custódia. O vereador, que já presidiu a Câmara de Araçatuba cinco vezes e é diretor da Associação dos Investigadores de Polícia do Estado de São Paulo, negou as acusações e se disse vítima de injustiças. “Estou firme, sou igual massa de pão, quanto mais bate, mais eu cresço”, disse ele em um vídeo postado nas redes sociais.
A investigação do MP-SP ganhou força depois de Dunga ser mencionado por Felipe Malaquias, o ‘Cocão’, um dos líderes do tráfico de drogas em Araçatuba, que citou o nome de um ex-assessor do vereador como apoiador de atividades criminosas. Além disso, outro ex-assessor de Dunga, Paulo Giovane de Aguilar, é alvo direto da operação por suspeitas de envolvimento com o tráfico e o PCC.
Dunga minimizou as suspeitas, alegando que a arma apreendida estava em sua posse porque é policial aposentado, e que o dinheiro encontrado em sua clínica era fruto de sua atividade profissional. Ele também ressaltou que nunca teve qualquer envolvimento com o tráfico de drogas.
Fonte: Folha Regional
Foto: Câmara Municipal de Araçatuba
Para Central Cidade de Jornalismo – Repórter Alessandro Dias
Rádio Cidade FM