Por Alessandro Dias
Da redação Tupã, SP- Relatos sobre uma possível conduta de assédio sexual envolvendo o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, têm circulado nos bastidores do governo Lula desde o ano passado, conforme confirmado por integrantes do alto escalão. Em 2023, um membro do governo afirmou ter ouvido “relatos genéricos” sobre o suposto comportamento do ministro.
Essas informações foram reforçadas por uma matéria da jornalista Mônica Bergamo, da “Folha de S.Paulo”, que apontou que o governo já estava ciente das queixas contra Almeida, que agora ganharam visibilidade. O caso ganhou destaque após uma reportagem do site “Metrópoles”, mencionando que a organização Me Too Brasil havia recebido denúncias de assédio sexual envolvendo o ministro. A entidade confirmou a informação publicamente.
Entre as supostas vítimas estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que preferiu não se pronunciar. Almeida nega veementemente as acusações, afirmando que pediu uma investigação à Controladoria-Geral da União e ao Ministério da Justiça, e classificou os relatos como “mentirosos” e parte de uma tentativa de prejudicá-lo e “apagar nossas lutas e histórias.”
Com Lula em viagem a São Paulo, a Casa Civil iniciou uma apuração dos fatos e a Advocacia-Geral da União foi acionada para investigar as pessoas mencionadas nas reportagens. O ministro segue no centro da polêmica, enquanto o caso se desenrola no governo e nos órgãos competentes.
Fonte: G1; Poder 360; O Antagonista; CNN Brasil; Folha de São Paulo; Gazeta do Povo; Metrópoles; Uol
Foto: Agência Brasil
Para Central Cidade de Jornalismo – Repórter Alessandro Dias
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