JUSTIÇA JULGA IMPORCEDENTE MANDADO DE SEGURANÇA QUE TENTAVA BARRAR REFORMA DE MAIS DE R$ 700 MIL NO PRÉDIO DA CÂMARA DE PRESIDENTE PRUDENTE



Na decisão, o juízo considerou a fundamentação do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPE-SP) sobre a discricionariedade do chefe do Poder Legislativo, Tiago Santos de Oliveira (PTB), em tomar as decisões a respeito da necessidade de melhorias no órgão público. Justiça julga improcedente mandado de segurança que tentava barrar reforma de mais de R$ 700 mil no prédio da Câmara de Presidente Prudente (SP) Maycon Morano/Câmara Municipal O juiz da Vara da Fazenda Pública da Comarca de Presidente Prudente (SP), Darci Lopes Beraldo, julgou improcedente o mandando de segurança contra a licitação para a reforma da sede da Câmara Municipal, estimada em R$ 718 mil, requerido pelo vereador Enio Luiz Tenório Perrone (DEM), por meio de uma ação judicial protocolada em novembro do ano passado. 📱 Participe do Canal do g1 Presidente Prudente e Região no WhatsApp Na decisão, publicada na última sexta-feira (19), o juízo considerou a fundamentação do próprio Ministério Público do Estado de São Paulo (MPE-SP) sobre a discricionariedade do chefe do Poder Legislativo, Tiago Santos de Oliveira (PTB), em tomar as decisões a respeito da necessidade de melhorias empregadas no órgão público. “Não há ilegalidade flagrante que justifique o controle externo da decisão de reforma, já que a necessidade da reforma foi demonstrada pelas fotografias anexas aos autos”, argumentou. A Justiça também abarcou nesta nova sentença o trecho da decisão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), que havia mantido a posição do juízo prudentino em outra ação que também buscava barrar as reformas no prédio. “Demais disso, o órgão ministerial com atribuição em 1º grau se manifestou nos autos (fls. 649/652) assinalando que a questão foi objeto de investigação pelo Parquet, concluindo-se pela necessidade da reforma e regularidade da licitação, o que é corroborado pelas fotografias recentes acostadas às contrarrazões de apelação demonstrando a deterioração das instalações da Câmara dos Vereadores de Presidente Prudente e necessidade da reforma (fls. 911/927)”, ressaltou no acórdão o desembargador Dr. Carlos Von Adamek. VEJA TAMBÉM: Justiça nega liminar que pretendia barrar reforma de mais de R$ 700 mil no prédio da Câmara Municipal de Presidente Prudente Em nova ação na Justiça, vereador Enio Perrone volta a tentar barrar reforma de mais de R$ 700 mil no prédio da Câmara Municipal Vereador Enio Perrone pede anulação de reforma avaliada em mais de R$ 700 mil na Câmara Municipal através de ação judicial contra o presidente Tiago Oliveira Justiça arquiva ação movida pelo vereador Enio Perrone contra reforma de mais de R$ 700 mil no prédio da Câmara Municipal Câmara Municipal publica contratos com empresas que realizarão reforma de mais de R$ 700 mil no prédio do Legislativo Serviços de reforma do prédio da Câmara Municipal de Presidente Prudente vão custar mais de R$ 700 mil aos cofres públicos ‘Fase final’ O Poder Legislativo de Presidente Prudente ressaltou que “as melhorias realizadas em sua sede estão em caráter final de realização, com a maioria das correções efetivadas, como infiltrações internas e externas”. “Entre as etapas realizadas, duas já foram finalizadas e pagas, sendo que está em fase final de pintura e acabamento”, pontuou. ‘Inúmeras irregularidades’ O mandado de segurança impetrado por Perrone pretendia obter na Justiça uma liminar para impedir o início das obras de reforma no prédio da Câmara Municipal. A ação judicial, assinada pelo advogado Mauro César Martins de Souza, apontou como motivos para barrar a reforma “inúmeras ilegalidades na licitação da mesma” e ainda pontuou que o imóvel não necessita da intervenção, que terá um custo total de R$ 718.470,00 aos cofres públicos municipais. Os contratos com as três empresas vencedoras da licitação foram assinados em novembro de 2023 pelo Poder Legislativo. Outro lado À TV Fronteira, a defesa do vereador Enio Perrone, representada pela Mauro Advogados, disse, nesta segunda-feira (22), que irá recorrer da decisão. “Nós entendemos que o fundamento argumentado não é o devido para o caso, e o Tribunal irá reavaliar essa sentença”, concluiu.Veja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região.

Fonte: G1


22/04/2024 – Rádio Cidade FM

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