Apesar de proibido em vários estados, o uso de materiais cortantes em linhas de pipa continua causando acidentes e até mortes.
A reportagem solicitou ao Corpo de Bombeiros informações a respeito do perigo da soltura de pipa com linhas contendo cerol e
sobre a necessidade de acionar o Resgate após ocorrido do tipo, “é de suma importância que uma pessoa atingida por linhas que contenham cerol ou linhas chamadas chilenas, tenham seu resgate feito imediatamente”, indica a corporação. “Para tal, ressaltamos que se deve chamar o Corpo de Bombeiros através do telefone 193 ou ainda qualquer outro serviço de emergência”, pontua.
Questionado sobre a composição do produto, a corporação indica que “é difícil se falar em composição do cerol, quando em sua grande maioria, trata-se de um produto caseiro sem nenhum controle pelas autoridades”.
Sobre o manejo da mistura perigosa que é o cerol, a corporação é direta: “não há que se falar em orientações” e conclui que “o uso é proibido, com sua proibição e medidas punitivas previstas em lei, que pode ser verificado no texto da Lei nº 17.201 de 04/11/19”.
O que diz a lei?
A Lei nº 17.201, promulgada pelo então governador do Estado de São Paulo, João Doria (ex-PSDB e atualmente sem parido) proíbe o uso, posse, fabricação e comercialização de linhas cortantes compostas de vidro moído conhecido como cerol, bem como outras substâncias cortantes usadas em linhas para soltar pipas, como a linha chilena e indonésia.
A lei revoga duas legislações anteriores que tratavam do tema e estabelece multas para infratores, tanto pessoas físicas como estabelecimentos comerciais, com penalidades mais severas em caso de reincidência.
A medida visa garantir a segurança e prevenir acidentes relacionados ao uso dessas linhas cortantes em pipas, protegendo a população, especialmente crianças e adolescentes.
Fonte: Rádio Cidade FM – Redação Regional