
por Alessandro Dias
Da redação Tupã, SP- Exportadores brasileiros de café, carne e frutas demonstraram preocupação após a decisão dos Estados Unidos de reduzir tarifas globais de importação. Embora cerca de 200 produtos tenham sido beneficiados com a queda da taxa geral de 10% para níveis inferiores, a sobretaxa aplicada ao Brasil foi mantida em 40%.
No caso do café, o impacto foi ainda mais significativo. A tarifa aplicada ao produto brasileiro caiu de 50% para 40%, mas grandes concorrentes, como Colômbia, Vietnã e Etiópia, tiveram as taxas zeradas ou já contavam com acordos bilaterais favoráveis. Para o presidente do Cecafé, Márcio Ferreira, o Brasil permanece “fora do jogo”, já que a taxa continua proibitiva e não restabelece a competitividade do produto no mercado americano.
A Associação Brasileira de Cafés Especiais lamentou que a sobretaxa de 40% tenha sido mantida, afirmando que a medida amplia distorções e deve intensificar a queda nas exportações de cafés especiais no curto prazo. Entre agosto e outubro, as vendas externas desse segmento caíram 55% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Os Estados Unidos continuam sendo o principal destino do café brasileiro, respondendo por cerca de 16% das exportações nacionais. No entanto, com o tarifaço implementado desde agosto, as importações americanas do produto caíram 51,5% no trimestre, de acordo com dados do Cecafé.
Fonte: CNN Brasil; Cecafé
Para Central Cidade de Jornalismo Repórter Alessandro Dias
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