
por Alessandro Dias
Da redação Tupã, SP- A nova Política Nacional de Educação Especial Inclusiva, lançada nesta semana pelo governo federal, tem causado apreensão entre especialistas e instituições que atendem pessoas com deficiência. Entidades como as Apaes e as Fundações Pestalozzi afirmam que o decreto, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pode esvaziar escolas especializadas ao priorizar a matrícula universal em escolas regulares.
Educadores e pesquisadores apontam que o texto pode restringir o direito das famílias de escolher o modelo educacional mais adequado para seus filhos. O pesquisador Lucelmo Lacerda, da Universidade da Carolina do Norte, argumenta que o decreto contraria a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB).
O documento determina que o atendimento especializado ocorra apenas no contraturno, o que, segundo o coordenador da Apae Brasil, Luiz Fernando Zuin, é insuficiente para alunos que necessitam de acompanhamento integral. As entidades também afirmam não terem sido consultadas antes da publicação da medida. Apesar das críticas, o governo federal informou que não pretende revogar o decreto, mas está aberto a receber sugestões de ajustes.
Fonte: CBN
Para Central Cidade de Jornalismo Repórter Alessandro Dias
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