por Alessandro Dias
Da redação Tupã, SP- Um estudo alemão publicado na revista Nature Communications revelou que a dificuldade de sentir determinados cheiros pode ser um sinal precoce do desenvolvimento de Alzheimer. A pesquisa mostra que alterações nas fibras nervosas que ligam o bulbo olfativo ao locus ceruleus ativam a resposta imune do cérebro, resultando na quebra dessas conexões — processo ligado ao avanço da doença.
Segundo especialistas, a perda de olfato já era reconhecida como marcador em outras demências, como o Parkinson, e agora se fortalece como preditor também para o Alzheimer. No Brasil, pesquisadores desenvolveram o MultiScent 20, tablet com 20 fragrâncias que auxilia no rastreamento precoce dessas condições. O dispositivo já é usado em consultórios e universidades, principalmente para pessoas acima dos 57 anos.
Médicos alertam que a perda sensorial, seja de olfato, visão ou audição, deve ser investigada, pois pode indicar risco aumentado de demências. O estímulo cognitivo e sensorial, como o “treino olfativo”, também é visto como estratégia para retardar a progressão da doença.
Fonte: JCNET
Para Central Cidade de Jornalismo Repórter Alessandro Dias
Redação Regional Rádio Cidade FM