Viveiro de mudas em Rosana ajuda a reflorestar cerca de 4,5 mil hectares de Mata Atlântica e Cerrado em mais de 4 décadas | Presidente Prudente e Região

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Construído no início da década de 1980, o Viveiro de Mudas da Companhia Energética de São Paulo (Cesp) já reflorestou aproximadamente 4.500 hectares no entorno da Usina Hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta, que fica no Rio Paraná, no distrito de Porto Primavera, em Rosana (SP), na divisa entre os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul.

O objetivo da unidade é apoiar a companhia nas ações voltadas à conservação da biodiversidade na região.

Segundo o gerente de Sustentabilidade e Operações da empresa, André Rocha, o viveiro tem capacidade produtiva de até 1 milhão de mudas por ano e todas as espécies são nativas da região, dos biomas Mata Atlântica e Cerrado.

Margem direita do reservatório reflorestada, no município de Anaurilândia (MS) — Foto: Cesp/Arquivo

Margem direita do reservatório reflorestada, no município de Anaurilândia (MS) — Foto: Cesp/Arquivo

O viveiro produz mudas de mais de 200 espécies nativas da região, incluindo espécies ameaçadas de extinção, como aroeira, peroba-rosa e jatobá, e árvores frutíferas, como jenipapo, ingá e canelinha, que fornecem alimento tanto para a fauna terrestre quanto a aquática.

“Todas as espécies produzidas em nosso viveiro são provenientes dos biomas Cerrado e Mata Atlântica. Para a garantir a elevada diversidade genética das mudas produzidas, mais de 200 espécies, as sementes são coletadas de matrizes georreferenciadas em remanescentes florestais da região (num raio de até 280 km) e nos Bancos Ativos de Germoplasma (BAGs), que são geridos em parceria com pesquisadores”, explicou Rocha.
Viveiro de produção de mudas, em Rosana (SP) — Foto: Cesp/Arquivo

Viveiro de produção de mudas, em Rosana (SP) — Foto: Cesp/Arquivo

Os BAGs são unidades para conservação de material genético de seres vivos, que funcionam como “maternidades de sementes”. No caso da Cesp, eles são bosques compostos por árvores produzidas por sementes de matrizes “cuidadosamente selecionadas”.

A empresa mantém dois BAGs, um no Estado de Mato Grosso do Sul e outro no Estado de São Paulo. Eles foram constituídos há mais de 20 anos, por meio de coleta de sementes e plantio de 65 espécies de árvores nativas da região, incluindo espécies “raras e ameaçadas”.

As sementes que constituíram os BAGs foram resgatadas na época do enchimento do reservatório da Usina Hidrelétrica de Porto Primavera.

“No Viveiro de Mudas, todas as sementes passam por um criterioso processo de seleção para promover um bom desenvolvimento fisiológico, desde o preparo de substrato e a semeadura em tubetes plásticos ou biodegradáveis até as fases de plântula e mudas, quando estão prontas para plantio”, afirmou o gerente de Sustentabilidade e Operações.
Banco Ativo de Germoplasma (BAG), na região de Rosana (SP) — Foto: Cesp/Arquivo

Banco Ativo de Germoplasma (BAG), na região de Rosana (SP) — Foto: Cesp/Arquivo

As mudas produzidas no viveiro são destinadas, exclusivamente, para ações de reflorestamento, conservação e preservação da biodiversidade na região. Além das ações da própria companhia, a Cesp realiza a restauração florestal em áreas de terceiros, por meio do Programa de Fomento Florestal.

Neste programa, a empresa realiza a doação de mudas aos parceiros que queiram reflorestar áreas de sua propriedade na região. Dentre os principais parceiros, estão produtores rurais, Organizações não-governamentais (ONGs) e instituições públicas.

No primeiro semestre deste ano, foram mais de 44,5 mil mudas doadas pela companhia, o que corresponde a uma média de 240 mudas de árvores nativas entregues, por dia, para parceiros visando às ações de reflorestamento.

Área reflorestada à margem esquerda do reservatório da Usina Hidrelétrica de Porto Primavera  — Foto: Cesp/Arquivo

Área reflorestada à margem esquerda do reservatório da Usina Hidrelétrica de Porto Primavera — Foto: Cesp/Arquivo

Com capacidade produtiva de 1 milhão de mudas por ano, a Cesp estima que nos últimos dois anos foram reflorestados, em áreas da própria empresa, cerca de 480 hectares. Este número corresponde ao plantio de aproximadamente um milhão de mudas em áreas de preservação permanente sob concessão da companhia.

Além disso, nestes dois anos, cerca de 153 mil mudas foram doadas para plantio em propriedades de parceiros do Programa de Fomento Florestal.

Reflorestamento da Área de Preservação Permanente do Córrego do Galante, em Monte  Castelo (SP) — Foto: Cesp/Arquivo

Reflorestamento da Área de Preservação Permanente do Córrego do Galante, em Monte Castelo (SP) — Foto: Cesp/Arquivo

O gerente de Sustentabilidade e Operações, André Rocha, avalia que os dois biomas presentes na região são importantes e que, por isso, a Cesp mantém as ações de restauração florestal.

“Estamos falando de dois biomas extremamente importantes para a região e para o mundo. A preservação tanto da Mata Atlântica quanto do Cerrado é essencial para o futuro sustentável que almejamos. Por isso, a Cesp mantém este amplo pacote de ações de restauração florestal dos habitats, que é desenvolvido de forma sinérgica aos demais programas ambientais da companhia, em especial ao Programa de Conservação da Fauna e o Programa de Conservação de Conservação da Ictiofauna e Pesca”, salientou Rocha.
Visão geral do Horto Florestal e do Viveiro de Mudas — Foto: Cesp/Arquivo

Visão geral do Horto Florestal e do Viveiro de Mudas — Foto: Cesp/Arquivo

As ações, segundo o gerente, estão alinhadas ao 15° Objetivo de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), que sugere “proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda da biodiversidade”.

“Desta forma, a Cesp reafirma seu compromisso e sua elevada responsabilidade socioambiental nas áreas de influência de seus empreendimentos”, finalizou o gerente de Sustentabilidade e Operações.
Mudas no viveiro em Rosana (SP) — Foto: Cesp/Arquivo

Mudas no viveiro em Rosana (SP) — Foto: Cesp/Arquivo

Expedição de mudas para reflorestamento em áreas próprias da companhia — Foto: Cesp/Arquivo

Expedição de mudas para reflorestamento em áreas próprias da companhia — Foto: Cesp/Arquivo

Mudas no viveiro em Rosana (SP) — Foto: Cesp/Arquivo

Mudas no viveiro em Rosana (SP) — Foto: Cesp/Arquivo


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Fonte: G1


17/07/2022 – Rádio Cidade FM

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