A Vigilância Epidemiológica Municipal de Dracena (SP) confirmou o primeiro caso positivo de chikungunya no município. O registro é considerado importado, porque a paciente diagnosticada, uma mulher de 31 anos, esteve em viagem ao nordeste no último mês.
Sobre a investigação epidemiológica, a Vigilância esclareceu que a paciente sentiu os primeiros sintomas quando ainda estava em viagem. Além disso, quando retornou ao município, esteve em tratamento através do sistema particular de saúde, que confirmou a doença por meio de exame em laboratório privado e notificou a Secretaria de Saúde.
Quanto às medidas de controle da transmissão da doença, a Vigilância informou que estão sendo realizadas ações de bloqueio contra criadouros do mosquito vetor da doença, o Aedes aegypti, e nebulização no bairro onde a paciente reside.
O órgão salientou que a forma de transmissão é através do mosquito Aedes aegypti, portanto, “é de suma importância a conscientização da população para os cuidados quanto à água parada”.
Até esta quinta-feira (14), a Vigilância Epidemiológica contabilizava 1.514 casos positivos de dengue e 1.398 suspeitos da doença. Não houve registro de morte neste ano em decorrência desta doença.
Conforme informações do Ministério da Saúde, a chikungunya é uma arbovirose cujo agente etiológico é transmitido pela picada de fêmeas infectadas do gênero Aedes. No Brasil, o vetor envolvido na transmissão do vírus chikungunya (CHIKV) é o Aedes aegypti.
Para prevenir a doença, assim como a dengue, zika vírus e febre amarela, é fundamental que as pessoas reforcem as medidas de eliminação dos criadouros de mosquitos Aedes aegypti nas suas casas, trabalhos e na vizinhança.
A melhor prevenção, sendo esta a principal e mais eficaz, é evitar a proliferação do mosquito eliminando água armazenada que pode se tornar possíveis criadouros, como em vasos de plantas, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e em manutenção, e até mesmo em recipientes pequenos como tampas de garrafas.
Quais são os sinais e sintomas da chikungunya?
Sintomas da chikungunya — Foto: Ministério da Saúde