Depois de um período de 20 dias de gratuidade, o serviço de transporte coletivo urbano voltará a cobrar a tarifa de R$ 4,25 dos usuários dos ônibus a partir da próxima terça-feira (28), em Presidente Prudente (SP).
Conforme o anúncio feito pela Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Cooperação em Segurança Pública (Semob) nesta quinta-feira (23), a tarifa deverá ser paga unicamente em dinheiro, nos primeiros dias de cobrança, porque o sistema de bilhetagem ainda está em fase de implantação por parte da nova prestadora de serviços, a empresa Santa Cecília Turismo (Sancetur), de Paulínia (SP), que atua com o nome fantasia de SOU Prudente.
No início da semana, a Semob havia emitido ofício comunicando as cerca de 500 empresas prudentinas que fornecem vale-transporte aos funcionários para que, dentro de suas possibilidades, paguem o benefício em dinheiro, justamente para colaborar com este momento de readequação dos serviços.
“Em alguns casos, entregamos o ofício em mãos para o representante da empresa, informando sobre a necessidade do pagamento do vale em dinheiro”, declarou o secretário municipal de Mobilidade Urbana e Cooperação em Segurança Pública, Luiz Edson de Souza.
A Prefeitura informou que já solicitou à antiga prestadora de serviços do transporte coletivo urbano, a Company-Tur Transporte e Turismo Ltda., dados detalhados sobre a quantidade de passes vendida aos usuários e que ainda não foram utilizados, para viabilizar a migração das informações e, dessa forma, garantir que o passageiro não perca os passes do cartão magnético já comprados antes da rescisão contratual com a concessionária que utilizava o nome fantasia de Prudente Urbano.
Até o momento, porém, a empresa não forneceu as informações, segundo o Poder Executivo.
“Se for necessário, acionaremos judicialmente a Company-Tur, para que tenhamos acesso a esses dados. Até lá, teremos que adotar a tarifa somente em dinheiro, pois o sistema de bilhetagem por cartão está em fase de implantação e isso requer mais tempo. Precisamos ter responsabilidade com a administração pública e não podemos manter o transporte gratuito indefinidamente”, declarou Luiz Edson de Souza.