O suspeito, no entanto, alegou legítima defesa e não ficou preso, já que não se configurava mais o estado flagrancial e não havia mandado de prisão contra ele. A confusão que culminou com a morte de Geraldo aconteceu em um bar na Avenida da Saudade, zona oeste de Marília.
A Polícia Militar foi chamada no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Marília (HC/Famema) com informações sobre uma pessoa ferida, mas Geraldo já chegou morto no pronto-socorro.
A filha da vítima, de 16 anos, relatou à polícia que ela e o pai discutiram por ciúmes. Uma mulher que estava no local interferiu na briga, deu um tapa no rosto de Geraldo e jogou um copo na direção dele, segundo o relato.
A agressora também estava com seu pai no bar, que esfaqueou Geraldo, ainda de acordo com o relato da filha da vítima à polícia. Um dos golpes atingiu o tórax e dois acertaram o abdômen.
Além da Polícia Militar, perícia e equipe de plantão da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) também foram acionados. O caso foi registrado como homicídio.
Em depoimento, Júlio afirmou que foi seu tio quem sacou a faca, que acabou tomada dele e usada para atacá-lo. As investigações continuam.