Sobrevivente da tragédia em Capitólio ainda se assusta com barulhos e faz fisioterapia: 'Ficamos traumatizados' | Bauru e Marília


“Um trauma para o resto da vida”. É assim que o morador do interior de SP definiu a tragédia em entrevista ao g1. Segundo ele, ainda tenta seguir a vida, os planos e a rotina. Porém, mesmo dias depois, o assunto é pauta nas reuniões da família.

“As coisas foram se encaixando, fica o susto, mas a vida segue, estamos bem e temos que agradecer que estamos vivos. Mas, é um assunto que não conseguimos esquecer, sempre que nos reunimos é esse assunto que surge”, diz.

A sogra de Michel, Marisa Marisa Elaine Barro Gomes, de 56 anos, precisou passar por duas cirurgias, já que teve uma fratura exposta no cotovelo. Ela está fazendo fisioterapia e pilates no intuito de retomar os movimentos do braço direito.

“Após o acidente, ficamos muito assustados e traumatizados. Qualquer barulho que escutamos, ficamos com muito medo, até quando estacionamos o carro embaixo de árvores, pensamos que pode cair”, contou.
Foto foi tirada durante o trajeto, segundo o morador de Jaú — Foto: Arquivo pessoal

Foto foi tirada durante o trajeto, segundo o morador de Jaú — Foto: Arquivo pessoal

Ainda segundo Marisa, o dia 8 de janeiro de 22 ficará marcado na história da família não somente por conta da tragédia, mas, sim, pela segunda chance de viver. Após o ocorrido, a sobrevivente lembra que passou a valorizar mais os momentos e as pessoas que ama.

“Será uma data que apesar de toda tragédia, vamos celebrar a vida porque Deus nos deu livramento da morte, nesse dia aconteceu um verdadeiro milagre na minha vida e da minha família. Passamos a valorizar ainda mais nossas vidas, procurar estar perto das pessoas que amamos”, relembra.

Família de Jaú está entre os feridos no acidente em Capitólio

Família de Jaú está entre os feridos no acidente em Capitólio

Ao todo, 10 pessoas morreram após na tragédia no Lago de Furnas, em Capitólio, no dia 8 de janeiro, às 12h30. Segundo o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, 27 pessoas ficaram feridas.

Ainda não se sabe as possíveis causas da queda do paredão, mas o Ministério Público de Minas Gerais abriu um inquérito para apurar se havia sinalização no lugar do acidente e mapeamento e fiscalização nas áreas de risco.

Após alegar complexidade nas apurações, a Polícia Civil de Minas Gerais solicitou à Justiça no dia 7 de fevereiro mais 30 dias para concluir o inquérito. A Marinha do Brasil também investiga o acidente.

*Sob supervisão de Paola Patriarca

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Fonte: G1


22/02/2022 – Rádio Cidade FM

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