Produtores rurais de SP investem no mercado de ração para pets | Nosso Campo


O mercado para atender os pets, que fazem parte da rotina de milhões de famílias, cresceu muito nos últimos anos e teve impacto em outros setores, como é o caso do agronegócio. Em muitas propriedades rurais, a produção é voltada para esse mercado.

Uma lavoura, normalmente, renderia óleo ou farelo para alimentar rebanhos de suínos, bois ou aves. Mas, há tempos, o mercado de animais de estimação também vem ganhando força. E haja comida para esses pets.

Na fazenda de Andrey Rodrigues, em Santa Cruz do Rio Pardo (SP), são 116 hectares de soja. Em Mato Grosso do Sul, ele tem mais 500 hectares plantados. Tudo será colhido e a venda para as fábricas de rações de pets sempre é uma opção.

Andrey diz que a venda para fábricas de rações pode ter um retorno até 5% maior. E contar com opções de comércio é uma vantagem para quem produz.

Para ser usada na indústria de ração, a soja precisa ser padronizada. Isso quer dizer que, depois da colheita na lavoura, o grão passa pelo processo de secagem. Depois, o óleo é extraído e um dos produtos que sobra desse procedimento é o farelo, que vai abastecer o mercado pet.

(Vídeo: veja a reportagem exibida no programa em 06/02/2022)

Mercado de ração de pets é promissor no interior paulista

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Cerca de 25 carretas cheias chegam à fábrica de ração todos os dias. A produção envolve cerca de sete mil toneladas de milho por mês. São mais 2,3 mil toneladas de farelo de soja, além de sorgo, arroz e farinhas de carne bovina, vísceras e de frango.

O depósito sempre está cheio para atender à demanda, que só vem crescendo. De 2020 para 2021, o aumento foi de quase 18%. Da fábrica saem, por mês, 22 toneladas de ração para cães e gatos.

Em uma fazenda que pertence a uma universidade de Marília (SP), há um setor para produção de alimentos para parte dos animais criados no local. Atualmente, na linha de produção de ração para os coelhos.

A base da mistura leva farelo de soja e milho. Isso representa de 30 a 40% da composição. O restante são nutrientes necessários para a dieta balanceada dos pets.

Em 2020, o mercado de animais de estimação faturou mais de R$ 40,1 bilhões. A alimentação representa uma fatia de pouco mais da metade desse valor. Com mais animais domesticados, a demanda por ração aumenta. É uma consequência natural e a indústria também precisou se adaptar.

A produção de ração para esses animais também acirrou a concorrência pelas matérias-primas, principalmente de grãos. Na lavoura já existe a preocupação em conseguir atender à demanda de todos os mercados.

O agronegócio já vem dando um choque na economia nos últimos anos e, com o crescimento do mercado de rações para pets, tem tudo para ficar ainda mais forte.

VÍDEOS: veja mais reportagens do programa



Fonte: G1


06/02/2022 – Rádio Cidade FM

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