“Tem que dormir cedo, se alimentar bem. Se não, não aguenta. Tem que ter sabedoria, inteligência, não adianta ter rapidez. Tem que ter habilidade”, explica.

Na fazenda onde ele trabalha, a plantação soma 600 mil pés de laranja, as quatro variedades da fruta são para atender a indústria de sucos e para a venda em supermercados.

A expectativa é colher 800 mil caixas. A produção da fazenda é para abastecer o mercado interno.

As frutas têm se desenvolvido bem, o que deve garantir uma boa safra. A qualidade dos frutos está excepcional, foi feito um tratamento para mercado e pra indústria.

(Vídeo: veja a reportagem exibida no programa em 06/03/2022)

Com a chegada do fim da colheita, o Fundo de Defesa da Citricultura já tem uma estimativa da próxima safra no cinturão citrícola.

Devem ser colhidas 264 milhões de caixas, 30 milhões a menos do que a expectativa inicial. O grande responsável por isso é o clima. A seca foi prolongada e as geadas prejudicaram a produção das plantas. Apesar disso, o produtor não tem muito do que se queixar, o dólar mais alto e a demanda mercado favorecem as vendas.

A fazenda do Augusto Blanco Filho, em Marília (SP), não escapou dos impactos do clima e a produtividade diminuiu.

A plantação tem 420 mil pés de laranja. Cerca de 90% das frutas vão para a indústria. A outra parte, para os supermercados.

A área de plantação é nova, os pés mais antigos têm dez anos, mas a tradição da família do Augusto na produção da fruta já tem 65 anos.

VÍDEOS: veja mais reportagens do programa