A Defesa Civil do Estado de São Paulo liberou nesta sexta-feira (28) o bloco 1 da Escola Municipal CAIC Cristo Rei, em Macatuba (SP), exatamente um ano após determinar sua interdição por conta de graves problemas estruturais. A unidade liberada integra o principal prédio do complexo CAIC Trajano Maciel Filho.
O pacote de obras incluiu a demolição controlada de seis salas de aula no segundo andar do imóvel e posterior cobertura da parte remanescente. Também foram retomadas a reforma dos banheiros e a construção do banheiro para PCD (Pessoas Com Deficiência).
O corredor central, a área de passeio e o refeitório receberam novos pisos. A construção de 12 novas salas de aula anexas ao bloco também já está em andamento e deve ampliar alguns serviços disponíveis no complexo. O investimento é de cerca de R$ 1,5 milhão, verba proveniente 100% dos cofres do município.
Em janeiro de 2021, Defesa Civil do Estado interditou a principal escola de Macatuba — Foto: Defesa Civil/Divulgação
Com a liberação do imóvel, os mais de 700 alunos que dependem da CAIC Cristo Rei já podem retornar às aulas presenciais na próxima quarta-feira (2).
Apesar da redução de seis salas de aula causada pela demolição controlada, não haverá prejuízo para os alunos já que o Projeto Educartes foi transferido para outro espaço, o que desafogou os ambientes.
A Defesa Civil do Estado de São Paulo decidiu pela interdição temporária da CAIC Cristo Rei após visita realizada no dia 27 de janeiro de 2021, quando os técnicos tomaram a decisão diante das condições do imóvel, que desde 2019 vinha sofrendo com problemas estruturais.
Principal escola de Macatuba é liberada um ano após interdição por problemas estruturais — Foto: Prefeitura de Macatuba/Divulgação
Um estaqueamento na estrutura foi feito em abril de 2020, porém, novas situações que poderiam comprometer o imóvel começaram a ser observadas, entre elas vazamentos nos banheiros, vazamentos nas canaletas, a dilatação das paredes e abertura nas vigas de sustentação do corredor central.
Já no começo de 2021, durante a reforma, o chão cedeu em um ponto de vazamento, também no corredor central, causando mais preocupação. Foi quando a prefeitura decidiu acionar a Defesa Civil do Estado de São Paulo, que decidiu pela interdição.
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