Um homem, de 46 anos, foi preso na Operação Frigga, realizada nesta sexta-feira (13), em Presidente Prudente (SP). Conforme a Polícia Civil, ele é suspeito de ter tentado matar a tiros um homem durante uma briga, na zona leste da cidade, no final de março.
Foram cumpridos um mandado de prisão e dez mandados de busca e apreensão, expedidos pela Vara do Júri e da Infância e da Juventude.
Foram apreendidos celulares que serão submetidos à perícia.
A operação contou com a participação de 42 policiais civis e os canis da Polícia Militar e da Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP).
Arma e munições jogadas em quintal de residência foram apreendidas — Foto: Cedida
No dia 27 de março, por volta das 23h30, o autor e a vítima, de 33 anos, discutiram em um bar. Segundo a Polícia Civil, o rapaz foi agredido fisicamente e perseguido pelas ruas da zona leste. Em dado momento, o autor disparou cinco vezes. A vítima se escondeu em uma casa em construção e acionou a Polícia Militar.
Os policiais militares foram até o local e viram um homem, de 47 anos, que “apressadamente caminhava” pela Rua Durval Barbosa, na Vila Rainho.
Conforme o Boletim de Ocorrência, o policial deu ordem de parada e para que ele colocasse as mãos na cabeça. Contudo, o homem não obedeceu e saiu correndo no sentido contrário, em direção à Rua Manoel Rainho Teixeira.
O policial afirmou que novamente deu ordem de parada. Neste momento, o homem se virou, jogou algo no quintal de uma casa e “sacou uma arma”, apontando em direção do militar.
“Para se defender”, o policial efetuou dois disparos contra o homem, que acabou jogando a arma que portava no mesmo quintal em que havia arremessado o objeto anterior.
O Boletim de Ocorrência informa que o homem caiu no chão “ofegante e nada disse”.
O Corpo de Bombeiros foi acionado e a vítima, encaminhada para o Hospital Regional (HR). O homem não resistiu aos ferimentos e morreu.
No local, a perícia encontrou cinco cápsulas de calibre 380 que, conforme o BO, é o “mesmo calibre da arma” que o homem que morreu portava.