O projeto engloba diversas atividades que estimulam o olhar dos profissionais e faz com que eles reflitam sobre o espaço que frequentam para além de um local de cuidado e cura. Também reforça a relação de acolhimento entre si e com os pacientes. As ações ocorreram até a última esta sexta-feira (1º).

A educadora e voluntária da ONG Fernanda Gehrke explicou à TV TEM sobre a importância do atendimento humanizado, que é referência como diferencial no atendimento.

“Acredito que talvez o maior valor sejam os momentos de pausa que a gente proporciona, de pausa para reflexão sobre o próprio trabalho, sobre a importância do cuidar e do autocuidado, e a interação”, comenta.

Entre as ações, estão as visitas virtuais. Nesse caso, a ONG auxilia a equipe de saúde na realização de videochamadas, o que diminui o distanciamento de familiares e amigos. Considerando que os pacientes nem sempre têm condições de ficar com os celulares e que há idosos que não sabem usar a tecnologia, as chamadas são feitas com celulares disponibilizados pela ONG.

O hospital conta com mais de dois mil funcionários e atende mais de cinco mil pacientes por mês. Um deles é Antônio Rubens Zaroni, que passou dias internado após retirar um tumor do abdômen.

Graças ao trabalho da ONG, ele conseguiu conversar com a irmã, que mora em Brotas (SP), por meio de uma videochamada. “Achei muito bacana, a gente fica emocionado, porque fica longe”, celebra.

Pensando na conexão entre o profissional e o paciente, que durante a pandemia ficou prejudicada, o projeto realiza a produção de crachás de identificação para os colaboradores do hospital.

A ideia é convidá-los para serem fotografados em poses descontraídas. A atividade também possibilita incluir uma mensagem de motivação para ser impressa junto ao crachá.

Uma ação muito sensível que gera valorização e reconhecimento para os profissionais de saúde, chamada “mensagens do cuidar”, possibilita que pacientes, profissionais e colaboradores enviem mensagens de acolhimento em vários formatos: cartas ou fotos.

Toda a produção é realizada pelos educadores por meio de um aplicativo, que depois é impressa e vira recordação para todos os participantes. A assistente social Sara Dias afirmou, em entrevista à TV TEM, que os pacientes são vulneráveis por conta dos problemas de saúde, por menores que sejam.

“O nosso olhar de amor e cuidado é o que eles precisam naquele momento. Eles se sentem seguros quando veem o nosso olhar de amor e cuidado”, afirma.

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