O acúmulo obsessivo de objetos | psicoblog

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Certamente você conhece alguém que tem dificuldade de se desfazer dos objetos e guarda tudo com a justificativa de que poderá precisar daquilo futuramente. Passa um tempo e as gavetas, os guarda-roupas e os cômodos da casa já estão tomados por estas “utilidades” amontoadas em pilhas.

Este é um retrato do comportamento de quem é um típico acumulador. A compulsão por guardar tudo são sintomas do Transtorno de Acumulação, um distúrbio que causa prejuízos não só para o portador como para a família, gerando conflitos pela falta de espaço na casa e, principalmente, pelo desconforto em conviver com tanta coisa acumulada, uma vez que não só limita o espaço das outras pessoas como também da higiene local, já que torna impossível a limpeza em meio a tanta bagunça. Há, inclusive, situações extremas onde o acúmulo de embalagens, algumas com restos de comida, tornam o ambiente insalubre, atraindo baratas e ratos, levando a doenças graves.

No entanto, ao contrário do que pensam, para um acumulador desfazer dos seus pertences é muito difícil, já que boa parte deles tem valor afetivo. Mesmo que aos olhos de outras pessoas estes itens guardados são apenas cacarecos ou lixos, para os acumuladores tem um valor psicológico. Além do mais, a maioria deles não vê a acumulação como um problema, acentuando mais ainda a desorganização e, consequentemente, os conflitos.

Em tempos de alto consumo, sabemos que há uma corrente que estimula o reaproveitamento de objetos, numa atitude que estimula, inclusive, a sustentabilidade. No entanto, o que é descrito aqui é uma acumulação patológica e que interfere nas atividades do dia a dia destas pessoas que preferem se isolar socialmente, muitas delas com sintomas de depressão, inclusive.

As causas para este comportamento são várias, dentre elas a carência emocional, os conflitos pessoais ou alguma dificuldade econômica que a pessoa tenha vivenciado. O acumulador sente-se inseguro para tomar decisões, pois teme fazer escolhas erradas. Assim, pela dúvida, não desfaz dos objetos.

O tratamento para superação da compulsão consiste em buscar a raiz da ansiedade e auxiliar o indivíduo a modificar seus padrões de pensamento através do autoconhecimento permitindo assim que ele readquira hábitos de vida saudáveis.

É um trabalho lento e que deve ter o apoio e conscientização da família, uma vez que, dentre outras coisas, é preciso orientá-la que fazer uma limpeza neste ambiente, com o objetivo de jogar fora estes objetos, deve ser realizada com muito cuidado e gradualmente já que pode desencadear no acumulador uma sensação de vazio, levando-os a recolher tudo novamente.

Créditos: Joselene L. Alvim-psicóloga


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Fonte: G1


18/03/2022 – Rádio Cidade FM

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