Novo ano, velhos hábitos | psicoblog

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Com 2022 batendo à nossa porta é comum fazermos projeções para o ano que inicia. Assim, prometemos mudar alguns comportamentos nas mais diversas situações da vida, como, por exemplo, iniciar uma atividade física, guardar dinheiro, mudar de relacionamento ou de trabalho, iniciar um curso, adotar uma alimentação mais saudável, parar de fumar etc., e tantas outras promessas. Mas quantas cumprimos?

Apesar de desejarmos mudanças, acabamos nos acomodando em nossas rotinas, em espaços psíquicos, aparentemente seguros, que nos mantem protegidos da ansiedade, do medo e de outros desgastes provocados pelo novo. E talvez por isso que escolhemos uma data para a mudança, como uma forma de adiar nossa coragem para enfrentar o novo, afinal, se pararmos para pensar, muitas transformações necessárias em nossas vidas não precisam de datas, como a virada do ano, para que sejam colocadas em prática.

Então, seguindo esta linha de raciocínio, para modificar algum hábito é só começar. Certo? Só que não é tão simples quanto parece. Estabelecer o objetivo é apenas uma parte do caminho. Velhos hábitos são tarefas repetitivas que nosso cérebro realiza no piloto automático, como uma maneira de gastar menos energia, uma vez que tais atividades já estão “gravadas” e, portanto, não necessitam de planejamento, nos acomodando mais ainda na zona de conforto. É o hábito. Mesmo que nos desagrade.

Para sair deste lugar, inicialmente é importante refletir como surgiu aquele hábito, em que situações ele ocorre com mais frequencia e entender até que ponto prejudica nossa vida. Aqui, o autoconhecimento é fundamental, uma vez que há uma grande probabilidade de que os maus hábitos estejam ligados a algum grau de proteção ou conforto – ilusórios- como, por exemplo, comer compulsivamente para aplacar algum vazio interno.

Tendo claro o porquê de não querer mais aquele hábito, o próximo passo é planejar a mudança, estipulando um prazo de acordo com a nossa realidade. Lembrando que mudanças radicais não funcionam. Por isso, é importante dividir este caminho em etapas para que aumentem as chances de dar certo, senão desistimos. Claro que nem tudo está sob no nosso controle e há coisas que não darão certo mesmo. É parte da vida. Ter esta clareza é importante, pois possibilita refazer o planejamento.

Mudar pode parecer difícil à primeira vista, mas é possível. Permanecer ou sair daquilo que nos causa sofrimento é sempre uma escolha pessoal. Eliminar práticas que nos incomodam exige de nós uma dose generosa de determinação e persistência, mas que nos levarão a novas experiências e bons hábitos. Por isso, para que na próxima festa de Réveillon você não repita as mesmas promessas descumpridas durante o ano, se proponha a fazer algo diferente e dê um novo sentido à sua vida.

Créditos: Joselene L. Alvim- psicóloga


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Fonte: G1


22/12/2021 – Rádio Cidade FM

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