Noite de cinema, em Osvaldo Cruz, coloca em cartaz nesta sexta-feira dois filmes estrelados por Mazzaropi | Presidente Prudente e Região

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A Prefeitura de Osvaldo Cruz (SP) realiza, nesta sexta-feira (15), uma noite de cinema no Centro Cultural “Maria Conceição de Arruda Villaça”.

A programação conta com dois filmes estrelados pelo ator Amácio Mazzaropi (1912–1981) e os horários são os seguintes:

  • “Tristeza do Jeca”, a partir das 19h; e
  • “A Banda das Velhas Virgens”, a partir das 20h30.

O evento é aberto para toda a população com entrada gratuita, porém, a quantidade de assentos é limitada.

Amácio Mazzaropi virou o símbolo de um Brasil rural, acanhado, ingênuo, simples. Em 1912, o ator nascia na capital paulista, filho de um italiano com uma portuguesa, mistura típica da cidade que se tornava metrópole. O ator se tornou a encarnação do Jeca Tatu, o caipira criado por Monteiro Lobato (1882–1948).

O mais caipira dos brasileiros era paulistano. Nasceu na metrópole, em uma casa no bairro de Santa Cecília, mas a grande inspiração de Amácio Mazzaropi veio dos tipos do interior, que ele consagrou.

Mazzaropi eternizou no cinema o caipira preguiçoso: Jeca Tatu, personagem de Monteiro Lobato. Atuou em 32 filmes e em muitos deles foi também roteirista, produtor e diretor. Era um empreendedor. Vendeu tudo o que tinha para criar a Pam Filmes.

“De 1958 a 1981, ele leva a todos os cinemas do Brasil 206 milhões de espectadores, pagantes de ingressos dos filmes deles”, declara André Mazzaropi, filho do ator.

Amácio ficou rico, mas não era unanimidade.

“Os intelectuais criticavam o Mazzaropi por fazer cinema fácil, com uma ponta de inveja. O Mazzaropi foi o único que conseguiu fazer um cinema popular, que atraía as pessoas para o cinema. E ele ganhou dinheiro com isso, coisa que o Cinema Novo não conseguiu”, comenta o crítico de cinema Marcos Petrucelli.

Os personagens interioranos cativavam o público, que lotavam as salas de cinema nas décadas de 1950 e 1960. Mesmo hoje, tantos anos depois, o humor de Mazzaropi não perdeu a graça.

“O Corintiano” foi recorde de bilheteria do cinema brasileiro.

“Retrata um pouco da história do povo brasileiro, e as histórias são bem inteligentes, bem engraçadas”, elogia uma senhora. “Sempre naquele jeitinho do cabloco. Parece que está aceitando tudo, mas ele está pensando lá na frente. Ele não é burro, ele é esperto”, comenta uma mulher.

“É a mesma coisa se você pegar um filme do [Charles] Chaplin [1889–1977] e der risada. Ele criou situações que sempre vão manter a graça. Pessoas nunca vão deixar de sorrir das coisas que o Mazzaropi fez”, declara o crítico de cinema Marcos Petrucelli.

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Fonte: G1


14/07/2022 – Rádio Cidade FM

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