Um caso de tentativa de homicídio foi registrado na noite deste sábado (14) na Delegacia Participativa da Polícia Civil, em Presidente Prudente (SP). A vítima foi uma mulher de 43 anos.
De acordo com as informações contidas no Boletim de Ocorrência, a mulher foi alvo de vários disparos em sua residência, no Conjunto Habitacional João Domingos Netto.
Segundo a ocorrência, a vítima tem uma relação extraconjugal com homem de 52 anos e ambos são colegas de serviço.
Na última sexta-feira (13), a mulher com falou com o homem e percebeu que ele estava bêbado. Diante disso, a vítima enviou uma mensagem para a filha dele informando que o homem estava “ruim” para ela ir buscá-lo.
A filha do homem com quem a vítima mantém relacionamento estranhou o contato e disse para a mulher passar seu endereço pois ela iria na residência no mesmo dia. A filha do homem também ameaçou a vítima dizendo que iria “acabar com a vida dela”, segundo o boletim.
Horas depois, um filho do homem e um amigo foram até a residência da vítima.
Porém, o autor dos disparos, apontado como esse amigo, estava escondido e apareceu à vista da vítima somente após um diálogo inicial com o filho do homem com quem a mulher se relaciona.
O rapaz chamou a vítima para que ela fosse até o portão. Quando a mulher se aproximou, o rapaz a ameaçou.
Nesse momento, o autor dos disparos apareceu em frente ao portão com uma arma em punho, mas a mulher não percebeu a arma de imediato. Quando a vítima viu o cano da arma, correu em direção a sua casa e parou em frente da porta da sala.
Nesse instante, o autor efetuou os disparos em direção da vítima.
Segundo o boletim, foram constatados sete perfurações na porta de vidro da sala, sendo que um dos tiros transfixou e acertou a porta do quarto. A vítima foi atingida por um estilhaço, aparentemente, nas nádegas.
A mulher relatou que há um tempo foi ameaçada de morte pelo filho do homem com quem se relaciona.
Conforme o boletim, a vítima passou por atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim Guanabara, neste sábado (14), e em exame de raio-x não se verificou a presença de projétil em suas nádegas.
A vítima não acionou a polícia no dia do crime, pois “não queria prejudicar” o colega de trabalho com quem se relaciona. O homem, em conversa com ela após o ocorrido, disse para “deixar quieto” (sic.), ainda de acordo com as informações do boletim.
Foi expedida requisição do Instituto Médico Legal (IML). A Polícia Científica periciou o local do crime.
Os filhos do homem com quem a vítima se relaciona foram relacionados como investigados na ocorrência.