MP denuncia ex-presidente da Cohab por lavagem de dinheiro em operação que investiga desvio milionário | Bauru e Marília

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O Ministério Público (MP) ofereceu uma denúncia de lavagem de dinheiro contra o ex-presidente da Companhia de Habitação Popular de Bauru (Cohab), Edson Bastos Gasparini Júnior, e seus familiares. No total, foram cinco pessoas denunciadas. Entre eles, está um único contador que não pertence à família.

Os trabalhos são um desdobramento da segunda fase da operação, que começou em dezembro de 2019, quando o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) apurou a prática de desvios milionários pelo ex-presidente e outros servidores.

Com a nova denúncia, o MP apresentou ao juiz da 4ª Vara Criminal de Bauru o resultado de investigação que buscou a apuração da realidade patrimonial de Edson Gasparini e sua família.

Após a apresentação das provas, especialmente a quebra de sigilo bancário e fiscal, constatou-se que o grupo criminoso promoveu a lavagem do dinheiro desviado dos cofres públicos, como a utilização de produtoras rurais, a compra e venda de propriedades, a ocultação de bens e valores (de gado, café e dinheiro em espécie).

O MP identificou o número expressivo de transações imobiliárias, rurais, comerciais e bancárias realizadas com o fim de lavar dinheiro proveniente dos desvios milionários da Cohab.

Finalizada a segunda denúncia, os trabalhos de investigação do Gaeco prosseguem ainda voltados à apuração de outros possíveis crimes de lavagem de dinheiro, além do possível envolvimento de novas pessoas.

O Conselho Curador do FGTS aprovou no dia 7 de julho o prazo maior, garantido junto à Caixa Econômica Federal, para que a Prefeitura de Bauru pague a dívida milionária da Cohab.

A ampliação do prazo de pagamento do saldo da dívida, de 20 para 30 anos, foi o principal resultado de uma rodada de renegociação realizada em Brasília (DF), entre a Caixa e uma delegação da prefeitura que contou com a prefeita Suéllen Rosim (PSC) e o secretário de Finanças, Everton Basílio. A rodada anterior de renegociação foi realizada no fim de março.

Além do prazo maior, a dívida da Cohab, que girava em torno de R$ 1,740 bilhão, caiu para cerca de R$ 470 milhões após aplicação de resolução do Conselho Curador do FGTS e de alguns créditos do Fundo de Compensação das Variações Salariais (FCVS).

Reunião define por ampliação do pagamento da dívida da Cohab em Bauru

Reunião define por ampliação do pagamento da dívida da Cohab em Bauru

Essa dívida também tem relação com o escândalo revelado pela Operação de Barro, que investiga desvios de quase R$ 55 milhões da Cohab que teriam ocorrido entre os anos de 2007 e 2019, período em que parcelas dessa dívida não foram pagas, o que fez crescer o saldo devedor.

A operação, deflagrada pelo Gaeco, do Ministério Público, apreendeu mais de R$ 1,6 milhão em dinheiro na casa do ex-presidente da companhia, Edson Gasparini, apontado como o operador do esquema.

Independentemente desta nova redução, Basílio explica que a ampliação do prazo de pagamento de dívida já vai garantir à prefeitura um “fôlego” mensal de cerca de R$ 600 mil no valor das parcelas atuais, que passariam de R$ 2,5 milhões para R$ 1,9 milhão.

“Esse valor [R$ 600 mil mensais] já representa um importante fôlego, pois poderá ser investido em outras áreas. O direcionamento dessa sobra mensal é de responsabilidade da prefeita, mas acredito que vai para áreas como zeladoria e infraestrutura da cidade”, diz Basílio.

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Fonte: G1


27/07/2022 – Rádio Cidade FM

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