Camila Bezerra Mariano será enterrada no cemitério da Saudade, na zona oeste de Marília (SP), em horário ainda não divulgado. Inicialmente ela foi internada no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Marília (HC/Famema), mas acabou transferida para Limeira (SP), onde morreu.

A suspeita de atear fogo em Camila foi presa em flagrante, por tentativa de assassinato, no dia do crime, cuja motivação seria passional. Agora, o caso deve passar a ser tratado como homicídio.

Segundo a Polícia Militar, durante patrulhamento preventivo pela área, por volta das 21h, no dia 19, uma pessoa indicou que uma moça estava gravemente ferida na rua Delfim Moreira. Os policiais foram ao local e localizaram a vítima com queimaduras na face e no tórax.

A vítima conseguiu contar que momentos antes teve uma discussão com a outra mulher, de 27 anos, que teria ateado fogo nela com uso de álcool líquido. A vítima foi socorrida pelo Samu e encaminhada ao HC.

Os policiais localizaram a suspeita em uma viela entra as ruas Delfim Moreira e Plínio de Queiroz. Ao ser questionada, a mulher, que havia deixado a cadeia recentemente, contou que estava usando drogas em sua casa junto com a vítima.

A vítima, então, teria ameaçado a suspeita, supostamente dizendo que iria matá-la. A mulher confessou que teve a discussão com a vítima e teria derramado álcool sobre seu corpo, ateando fogo em seguida.

Em depoimento à polícia, a suspeita acrescentou que o álcool era usado para limpar os cachimbos de crack e estava dentro de um frasco de acetona.