A prefeitura de Bauru (SP) promove ações para conscientização do Janeiro Roxo, mês que tem como foco a importância do conhecimento sobre a hanseníase para o enfrentamento ao estigma e a discriminação.
Entre as ações promovidas, estão as palestras sobre a doença em salas de espera e entrega de folhetos de conscientização.
Também está marcado o segundo mutirão de avaliação dos casos suspeitos no dia 29 de janeiro, das 8h às 12h, no Centro de Referência em Moléstias Infecciosas para pacientes diagnosticados como suspeitos durante o mês nas unidades de saúde.
A hanseníase tem cura, seu tratamento é simples e custeado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e, tão logo ele seja iniciado, a doença deixa de ser transmissível. O tratamento pode ser buscado, no caso da rede pública, em postos de saúde ou com uma equipe de saúde da família.
Segundo o Ministério de Saúde, a hanseníase acomete mais os homens do que as mulheres. Entre 2010 e 2019, foram detectados 172.659 casos novos entre pessoas do sexo masculino e 139.405 em pessoas do sexo feminino.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, no Brasil cerca de 30 mil novos casos da doença são detectados todos os anos, dado considerado alarmante.
Entre os sinais e sintomas mais comuns estão manchas na pele, sensação de formigamento ao longo dos nervos e dormência, perda de pelos, inchaço e dor nos pés e mãos, pele seca, olhos ressecados, feridas e febre alta.
Em caso de diagnóstico confirmado para hanseníase, é recomendada a orientação das pessoas com as quais mantém contato próximo e regular (familiares, amigos, colegas de trabalho) a também irem ao médico para serem examinadas.
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