O muro faz a divisa entre as duas pistas de tráfego de veículos de uma das principais vias de trânsito da cidade.

O organizador da atividade, Itamar Xavier, afirmou que a pintura foi feita por 12 artistas da região e também de São Paulo (SP), como Strike e Preto TNA.

“O projeto possibilitou uma reflexão sobre a importância da semana de arte moderna no Brasil, homenageando e reconhecendo os feitos de artistas que contribuíram para a arte brasileira”, explicou Xavier ao g1.

No muro foram retratados os artistas Aldemir Martins e Anita Malfatti. Foram também feitas releituras das obras de Tarcila do Amaral. A parede também estampa trecho do poema Os Sapos, de Manuel Bandeira.

O trabalho teve início na sexta-feira (11) e seguiu até domingo (13). Ele fez parte da programação especial, em Presidente Prudente, em homenagem à Semana de Arte Moderna.

As atividades seguem no município. o artista plástico Cido Oliveira apresentará uma exposição no Centro Cultural Matarazzo, entre os dias 16 de fevereiro e 31 de março, com o tema “Foto Pintura”.

Serão 15 obras com imagens fazendo releituras dos artistas Candido Portinari, Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti e Anita Malfatti.

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A atividade estará aberta ao público na “Área de Convivência”, mas o artista faz um convite especial às crianças, com desenhos para colorir e também apreciar a arte moderna.

O projeto também inclui a criação das primeiras “empenas” do Oeste Paulista, que serão grafitadas entre os dias 20 e 27 de fevereiro nas paredes laterais dos prédios da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) no Jardim Cobral.

A Semana de Arte Moderna, evento organizado por um grupo de intelectuais e artistas por ocasião do Centenário da Independência em 1922, foi um verdadeiro marco na história de São Paulo, considerada um divisor de águas na cultura brasileira.

O evento que comemora 100 anos foi realizado entre os dias 13 e 17 de fevereiro, no Theatro Municipal de São Paulo, e financiado pela oligarquia paulista.

O festival incluiu exposição com cerca de 100 obras, aberta diariamente no saguão do teatro, e três sessões noturnas de apresentações de literatura e música.

Influenciados pelo fim da Primeira Guerra Mundial e pelas vanguardas europeias, os organizadores propunham o rompimento com a arte acadêmica e o compromisso com a independência cultural. Também lutavam pela valorização de uma arte “mais brasileira”.

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Apesar de ter provocado irritação e algazarra no público presente por suas visões, a Semana conseguiu revelar novos grupos, artistas e publicações, tornando a arte moderna uma realidade cultural no Brasil.

Entre os artistas de destaque estão: Anita Malfatti, Di Cavalcanti, John Graz, Vicente do Rego Monteiro, Victor Brecheret, Mário de Andrade, Graça Aranha, Manuel Bandeira, Heitor Villa-Lobos, Guiomar Novaes, Oswald de Andrade, Menotti Del Picchia.