Um homem, de 29 anos, foi preso em flagrante por violência doméstica na tarde desta quarta-feira (11), no Parque Alexandrina, em Presidente Prudente (SP).
De acordo com as informações do Boletim de Ocorrência registrado na Delegacia Participativa da Polícia Civil, o suspeito agrediu a esposa com puxões de cabelos e um soco na boca, após chegar à casa da família “drogado” e discutir com a mulher.
Ainda segundo o BO, os pais do suspeito teriam mandado ele sair da casa, mas o homem teria pegado duas facas e ameaçado a vítima, de 23 anos.
Quando chegaram ao local para o atendimento da ocorrência, os policiais militares depararam-se com o suspeito na rua, nas proximidades da residência, e em posse de duas facas.
Ao notar os militares, ele tentou voltar para a casa, mas os policiais mandaram o pai fechar o portão, com receio do que pudesse ocorrer no local.
Os policiais ainda determinaram que o suspeito soltasse as facas, porém, não foram atendidos e tiveram de utilizar a pistola taser para contê-lo. Com o disparo do choque elétrico, o homem soltou as facas e caiu no chão, mas mesmo assim os policiais ainda tiveram de usar força física para algemá-lo, segundo o BO.
O suspeito recebeu voz de prisão e foi conduzido pelos militares, primeiramente, à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim Guanabara para receber cuidados médicos.
Depois de medicado e liberado pela UPA, o preso foi levado à Delegacia Participativa, onde confirmou ter feito o uso de drogas e álcool, ter puxado os cabelos da vítima e ter se apoderado das facas, que acabaram apreendidas. No entanto, segundo o BO, ele negou as agressões, os xingamentos e as ameaças à mulher.
A vítima foi ouvida pela Polícia Civil e ratificou a versão dada aos policiais militares. Porém, a mulher não quis representar contra o suspeito nem requerer providências em relação às supostas ameaças e injúrias sofridas. Da mesma forma, a mulher não requereu medidas protetivas previstas na Lei Maria da Penha.
Na delegacia, a Polícia Civil ratificou a prisão e determinou o indiciamento do suspeito, sem arbitrar-lhe fiança, diante da gravidade dos delitos e dos antecedentes do autor e para a manutenção da ordem pública e da segurança da vítima.
O homem permaneceu preso no aguardo da audiência de custódia na Justiça.