Segundo o secretário de assistência e desenvolvimento social, Rafael Vômero Teixeira, outros pontos espalhados pela cidade também estão arrecadando doações, mas o cadastro das famílias e a retirada do que é preciso deve ser feito somente no ginásio. Ele explica que a ideia foi criar um ponto central para facilitar a logística.
Pela quantidade de doações que chegou ao ginásio nesta segunda-feira (31) foi possível perceber que a população abraçou a causa dos moradores mais afetados pela enchente.
Moradores tentam se recuperar dos estragos provocados pela chuva em Jaú
Segundo a Secretaria de Assistência Social, aproximadamente 2 mil pessoas foram atingidas de alguma maneira. Vários itens são necessários nesse momento, mas a prioridade são produtos de limpeza, principalmente água sanitária, para que a higienização seja bem feita e as famílias possam voltar para suas casas.
Itens de higiene pessoal, água potável e colchões completam a lista dos materiais mais procurados nesse início de semana. Também é importante mão de obra voluntária para separar e reorganizar tudo que chega, como fizeram funcionários de uma empresa de Bauru que viajaram a Jaú para ajudar com a distribuição de lanches durante o dia.
A chuva do fim de semana foi maior do que a esperada para todo mês de janeiro. Com isso, o Rio Jaú transbordou e a água invadiu várias casas. Um idoso de 61 anos morreu afogado. Ele foi velado e enterrado em Bariri.
Ginásio vira centro de solidariedade para as vítimas das enchentes em Jaú — Foto: Cassiano Rolim/TV TEM
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