FOTOS: observação do eclipse total da lua reúne visitantes no museu do café no interior de SP | Bauru e Marília


Entre a noite deste domingo (15) e a madrugada desta segunda-feira (16), os brasileiros puderam acompanhar o eclipse total que formou a “lua de sangue”. Em Piratininga, na região de Bauru (SP), os visitantes do Museu do Café puderam acompanhar o fenômeno de um jeito especial.

Durante o evento, que começou às 19h deste domingo, quem foi conferir o eclipse no museu pode conferir a palestra com o professor do Observatório Astronômico da Unesp de Bauru, Rodolfo Langhi, que explicou o fenômeno.

A lua entrou na fase de penumbra por volta das 22h30 do domingo (16) e o eclipse total ocorreu depois de 1h. O evento se estendeu até quase 4h desta segunda-feira.

  • Veja FOTOS do eclipse total da Lua pelo mundo
  • VÍDEO: confira os momentos do fenômeno

Todo o fenômeno pode ser acompanhado por telescópios que foram disponibilizados para os visitantes no museu (veja abaixo as fotos do eclipses tiradas na região).

De acordo com o professor Rodolfo, o próximo eclipse lunar será parcial e apenas em 28 de outubro de 2023, visível no Brasil durante o “nascer” do astro.

Eclipse da lua e "lua de sangue" registrada no céu de Piratininga, no interior de SP, por volta das 2h desta segunda-feira (16) — Foto: Rodolfo Langhi/ Arquivo pessoal

Eclipse da lua e “lua de sangue” registrada no céu de Piratininga, no interior de SP, por volta das 2h desta segunda-feira (16) — Foto: Rodolfo Langhi/ Arquivo pessoal

Eclipse lunar registrado no Museu do Café em Piratininga na madrugada desta segunda-feira (16)  — Foto: Rodolfo Langhi/ Arquivo pessoal

Eclipse lunar registrado no Museu do Café em Piratininga na madrugada desta segunda-feira (16) — Foto: Rodolfo Langhi/ Arquivo pessoal

Fenômeno foi registrado pelos visitantes do Museu do Café em Piratininga  — Foto: Rodolfo Langhi/ Arquivo pessoal

Fenômeno foi registrado pelos visitantes do Museu do Café em Piratininga — Foto: Rodolfo Langhi/ Arquivo pessoal

Eclipse que formou a "lua de sangue" foi registrado também na área urbana de Piratininga  — Foto: Cesar Evaristo / Arquivo pessoal

Eclipse que formou a “lua de sangue” foi registrado também na área urbana de Piratininga — Foto: Cesar Evaristo / Arquivo pessoal

Eclipse da lua em Piratininga, no interior de São Paulo — Foto: Cesar Evaristo / Arquivo pessoal

Eclipse da lua em Piratininga, no interior de São Paulo — Foto: Cesar Evaristo / Arquivo pessoal

  • O que é o eclipse lunar total?
Professor dá dicas de como observar eclipse lunar total que formará 'lua de sangue'

Professor dá dicas de como observar eclipse lunar total que formará ‘lua de sangue’

O eclipse lunar total ocorre quando, segundo o professor, a Terra fica alinhada entre o sol e a lua, sendo que este último astro passa pela sombra do “planeta água” (veja explicação acima).

O eclipse lunar deste fim de semana durará cerca de seis horas, sendo que começa às 22h30 com a entrada da lua na penumbra e, às 3h50, se encerra com a saída da lua da penumbra. O ponto máximo do eclipse ocorre por volta de 1h10.

Como é um eclipse lunar total — Foto: g1

Como é um eclipse lunar total — Foto: g1

  • O que é uma “lua de sangue”?

“Lua de sangue” é o nome popular que se dá ao eclipse lunar, já que, durante o evento, ela deve ficar avermelhada. Nesse caso, a explicação se dá pois os raios solares, apesar de serem encobertos pela Terra, continuam atingindo a superfície da lua, pois a luz do sol atravessa a atmosfera da Terra e é desviada.

“Quando passa pela atmosfera da Terra, a luz branca do sol é espalhada pelos gases da camada. Lembre-se de que a cor branca é a mistura de todas as cores do arco-íris. Devido à composição química da atmosfera, as cores mais espalhadas são as azuladas, restando apenas as cores avermelhadas, as quais seguem caminho e continuam até atingir a lua”, explicou.

Fenômeno da 'lua de sangue' — Foto: Alexandre Mauro/g1 - Fonte: Sociedade Astronômica Brasileira (SAB)

Fenômeno da ‘lua de sangue’ — Foto: Alexandre Mauro/g1 – Fonte: Sociedade Astronômica Brasileira (SAB)

Ainda segundo o professor, a coloração de um eclipse total da lua é uma maneira de medir a situação da atmosfera da Terra a nível global. Isso porque, se a atmosfera da Terra estiver com muitas partículas sólidas microscópicas em suspensão (flutuando) globalmente, os eclipses lunares tendem a ficar mais escuros do que o normal.

“Como o vulcão em Tonga espalhou muitas partículas e fuligem na atmosfera terrestre global, estamos esperando um eclipse mais escuro do que a média”, finaliza.

Segundo o astrônomo, coincidentemente, será “lua cheia de Perigeu”, popularmente conhecida como “superlua”. A explicação para esse fenômeno é porque a lua está no ponto mais próximo da Terra e, por isso, aparenta ser maior.

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Fonte: G1


16/05/2022 – Rádio Cidade FM

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