De acordo com o levantamento da ANP, o preço médio do litro da gasolina no Brasil ficou em R$ 7,270 na semana entre os dias 17 e 23 de abril, o que representa uma alta de 0,70% em relação à semana anterior. Trata-se do maior valor nominal pago pelos consumidores desde que a ANP passou a fazer levantamento semanal de preços, em 2004.
No Estado de São Paulo, foram 1.503 postos pesquisados. A média ficou em R$ 6,954, no período de 17 a 23 de abril. O valor mais alto encontrado em bombas paulistas foi de R$ 8,599.
A síntese de preços do litro da gasolina comum disponibilizada pela ANP mostra quatro cidades do Oeste Paulista. Veja:
Preço ao consumidor – litro da gasolina comum
Município | Nº de postos pesquisados | Preço médio | Preço mínimo | Preço máximo |
Adamantina | 6 | R$ 6,962 | R$ 6,740 | R$ 7,190 |
Dracena | 8 | R$ 7,040 | R$ 7,009 | R$ 7,060 |
Presidente Prudente | 19 | R$ 6,916 | R$ 6,499 | R$ 6,999 |
Presidente Venceslau | 1 | R$ 6,849 | R$ 6,849 | R$ 6,849 |
O pico até então tinha sido registrado na semana entre os dias 13 e 19 de março (R$ 7,267 o litro), após o forte reajuste de preços anunciado pela Petrobras.
O maior preço encontrado nos mais de 5 mil postos pesquisados no país foi de R$ 8,599 o litro. Até então, a máxima encontrada pela pesquisa tinha sido de R$ 8,499 o litro. O menor valor encontrado foi de R$ 6,190.
O etanol e o diesel também subiram nas bombas.
A disparada dos preços dos combustíveis ocorre em meio à forte alta nos preços internacionais do petróleo após a Rússia ter invadido a Ucrânia, impactados pela oferta limitada frente à demanda mundial por energia
Desde 2016, a Petrobras adotou o chamado Preço de Paridade de Importação (PPI), após anos praticando preços controlados, sobretudo no governo Dilma Rousseff. O controle de preços era uma forma de mitigar a inflação, mas causou grandes prejuízos à petroleira.
Pela política de preços atual, os preços cobrados nas refinarias se orientam pelas flutuações do preço do barril de petróleo no mercado internacional e do câmbio.