Colecionador de cactos com mais de 100 espécies recebe visita de Nando Reis em Bauru: 'Paraíso', diz cantor | Bauru e Marília

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A estufa de um dos maiores colecionadores de cactos do Brasil, localizada em Bauru (SP), também chamou a atenção do cantor Nando Reis, que visitou o local na quarta-feira (27). O morador do interior de SP possui mais de 6 mil vasos de plantas e 140 espécies em sua chácara, localizada no Vale do Igapó.

Colecionador de cactos com mais de 100 espécies recebe visita de Nando Reis em Bauru — Foto: João Luiz de Oliveira /Arquivo Pessoal

Colecionador de cactos com mais de 100 espécies recebe visita de Nando Reis em Bauru — Foto: João Luiz de Oliveira /Arquivo Pessoal

Entre as espécies da coleção, há cactos que chegam a mais de R$ 2 mil e outros que vieram de outras partes do mundo, como África e México. Após a visita, que durou cerca de duas horas, o cantor aproveitou para compartilhar a emoção que sentiu em uma postagem nas redes sociais.

“Em Bauru, João mantem esse paraíso. Muito mais do que a quantidade, a grandeza (e beleza) está na forma como João pensa e cuida delas e, assim, consegue ver através das plantas a graça da vida do mundo. Além da aula sobre o cultivo, foram 2 horas de conversa fluída e prazerosa”, escreveu Nando.

Ao g1, o paisagista João Luiz de Oliveira, de 55 anos, conhecido João Vale do Igapó, celebrou ao dizer que, em 10 linhas, Nando conseguiu traduzir exatamente o que é estar entre as plantas na estufa.

“Em 10 linhas, nunca ninguém conseguiu falar sobre meu espaço tão bem quanto ele. Sou muito fã dele, sempre fui e usava músicas dele na legenda das minhas fotos das plantas”, lembra.
Morador de Bauru coleciona mais de 140 espécies de cactos — Foto: Reprodução/TV TEM

Morador de Bauru coleciona mais de 140 espécies de cactos — Foto: Reprodução/TV TEM

O colecionador também explicou que o encontro parecia premeditado. Isso porque, ao acaso João enviou um vídeo convidando Nando para conhecer a coleção a um amigo em comum entre eles.

“Até então, por ser um artista renomado achei que fosse apenas uma promessa quando ele respondeu o vídeo e disse que viria para Bauru conhecer a estufa. Mas, ele cumpriu com as palavras”, comemora.

História de João Luiz de Oliveira e as plantas começou aos sete anos — Foto: João Luiz de Oliveira /Arquivo Pessoal

História de João Luiz de Oliveira e as plantas começou aos sete anos — Foto: João Luiz de Oliveira /Arquivo Pessoal

A história de João e as plantas começou aos 7 anos. Com o passar do tempo, desenvolveu gosto pelos estudos das espécies. Inclusive, João lembra que foram as plantas que devolveram a ele o prazer pela vida. Não à toa, o colecionador passa horas por dia cuidando da vegetação.

Por isso, a paixão ultrapassa os negócios. Além de comercializar as plantas, João se enche de alegria quando pode ensinar às pessoas que visitam o local a cuidar e cultivar adequadamente.

“Fortaleci a minha ligação espiritual com as plantas depois de uma doença grave que me deixou debilitado. Depois da experiência, me dediquei ao santuário. A pessoa só sai daqui sem aprender se ela quiser. A pessoa aprende comigo sobre as plantas, sobre como cuidar, e eu fico muito feliz”, comenta.

Paisagista João Luiz de Oliveira, de 55 anos, possui mais de 140 espécies de cactos — Foto: João Luiz de Oliveira /Arquivo Pessoal

Paisagista João Luiz de Oliveira, de 55 anos, possui mais de 140 espécies de cactos — Foto: João Luiz de Oliveira /Arquivo Pessoal

Na coleção, há também um cacto raro, com mais de 50 anos, em que a ponta nasce em forma de leque. Segundo João, a forma de crescimento do cacto não é natural. Ao contrário, o Sereus Monstruoso Espinhudo Cristata, nome dado a sua espécie, possui uma mutação genética que o faz ser especial.

Na chácara, os cactos, com diversos formatos, alguns com muitos espinhos e outros não, são mantidos em sistema de estufa. Além dos cactos internacionais, os brasileiros também chamam a atenção: têm das espécies Xique-Xiques e os Mandacarus.

Outro cacto que chama atenção dos visitantes no local é um herdado da avó e que já tem mais de 70 anos. Este cacto é considerado “gêmeo”, pois no mesmo vaso há dois ramos que nasceram grudados.

Os cactos estão entre as plantas mais vendidas do país, já que não exigem tanto cuidados. Eles não precisam de muita água e são de fácil adaptação. Para manter a coleção e aumentar a quantidade de espécies, além de fazer enxertos para reprodução, o produtor troca mudas com outros colecionadores. Para ele, o quintal da chácara virou um santuário.

“Meu espaço de cantinho da cura espiritual e emocional, onde eu acho meu equilíbrio, para mim é uma terapia. É o que me dá o bem-estar”, finaliza.
João Luiz de Oliveira considera que cuidar das plantas é como terapia — Foto: João Luiz de Oliveira /Arquivo Pessoal

João Luiz de Oliveira considera que cuidar das plantas é como terapia — Foto: João Luiz de Oliveira /Arquivo Pessoal

*Sob a supervisão de Mariana Bonora

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Fonte: G1


01/05/2022 – Rádio Cidade FM

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