Uma câmera do sistema de segurança da Prefeitura de Marília (SP) flagrou um ato de vandalismo, na madrugada desta sexta-feira (8), contra a réplica de titanossauro que está sendo instalada em frente ao Museu de Paleontologia, no Centro.
A estátua, que representa uma espécie de fósseis achados no município, chegou à cidade no último sábado (2), quando começou a ser montada, e está isolada com fitas. O alvo do vandalismo foi a base de concreto, que ainda estava molhado quando um homem fez uma inscrição no local.
O sistema de monitoramento do Programa Ronda Azul filmou o momento em que o autor do ato invadiu a área isolada e escreveu “Bill 4’20” no local, além de um desenho de uma folha de maconha.
Câmera flagra vandalismo à réplica de titanossauro em Marília
O caso levou o prefeito Daniel Alonso (PSDB) a se manifestar em tom de repúdio. “É inacreditável que isso esteja acontecendo, não chegamos terminar a instalação da réplica e um vândalo já realizou esse tipo de maldade”.
O chefe do Executivo mariliense informou que as imagens serão enviadas à polícia, que deve iniciar uma investigação para identificar o autor. Também foi informado que a segurança do local será reforçada.
O governo municipal disse ainda que esse tipo de ato pode ser enquadrado no artigo 163 do Código Penal, que trata de danos ao patrimônio público.
“O poder público, através da Secretaria de Tecnologia da Informação e Administração, informa também que vai reforçar a segurança no local, principalmente no período noturno, para que fatos como esse não se repitam”, informou o município.
Base de concreto com inscrição de vândalo — Foto: Prefeitura de Marília/Divulgação
Situações parecidas devem ser denunciadas à Ouvidoria da prefeitura pelo WhatsApp (14) 9979-96361; através do telefone 0800-7766-111; pessoalmente, na Praça Saturnino de Brito, Centro; ou através do site oficial do Executivo mariliense.
A estátua que teve sua base vandalizada tem 3,90 metros de altura por 12 metros de comprimento, com peso de quase uma tonelada. Foram necessários 120 dias para a confecção pelo paleoartista Anilson Borges dos Santos.
O interior do museu recebeu uma segunda réplica de dinossauro, mas da espécie abelissauro, com 1,80 metro de altura por quatro metros de comprimento.