A Câmara de Marília (SP) aprovou na sessão desta segunda-feira (13) projetos de lei que aumentam os salários do prefeito, de secretários municipais e vereadores. Além disso, o número de cadeiras no legislativo vai aumentar de 13 pra 17 a partir da próxima eleição.
Antes mesmo dos projetos serem lidos, o clima na Câmara já era de apreensão. A galeria estava cheia e dos 40 lugares liberados para o público, todos foram ocupados. Os moradores vieram acompanhar de perto a votação de 4 projetos de leis, nesta que foi a última sessão do ano.
A primeira proposta a ser lida foi a do aumento no número de vereadores em Marília a partir da próxima legislatura, em 2025. Das atuais 13 cadeiras, o número passa para 17. O projeto foi aprovado, e veio a primeira reação negativa do público.
A aprovação foi em primeira discussão e a segunda deve ocorrer ainda neste ano em uma sessão extraordinária. Logo depois vieram os projetos mais polêmicos da noite. Os que aumentam o salário de servidores como prefeito e vereadores.
As duas propostas foram aprovadas em primeira e segunda discussão pela maioria Apenas três vereadores foram contrários: Evandro Galete (PSDB), júnior Féfin (PSL) e Eduardo Nascimento (PSDB). Com a aprovação dos projetos os salários tiveram os seguintes reajustes:
Estas mudanças valem só a partir de 2025. O gasto mensal da Câmara hoje com salário de vereadores e assessores é de R$ 125 mil com as novas leis, o custo passa a ser de R$ 235 mil
Todos os projetos aprovados na sessão desta segunda-feira na Câmara seguem agora para sanção do prefeito.
Em nota, a Câmara de Marília diz que não há reajustes no salário dos vereadores desde 2012, e que eles não aprovaram a lei para se beneficiar, já que os novos valores passam a valer só na próxima legislatura. Sobre o aumento do número de vereadores, a nota diz que Marília cresceu e precisa de mais representatividade no Legislativo.
Já o prefeito de Marília, Daniel Alonso (PSDB), por meio da assessoria de imprensa da prefeitura, informou que vai sancionar o projeto de lei aprovado pela maioria dos vereadores, porém, “de imediato, irá renunciar o aumento do seu próprio salário”.
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