A Câmara de Vereadores de Bauru (SP) realizou nesta sexta-feira (21), a pedido da prefeita Suéllen Rosim (Patriota), uma sessão extraordinária para votação da revisão geral nos vencimentos do funcionalismo municipal. O tema gerou polêmica e sua discussão e votação acabaram adiadas.
Como o Legislativo ainda está em recesso, nesse retorno antecipado a Câmara retomou o sistema híbrido de trabalho, com vereadores presencialmente e online. O público no plenário foi limitado a 50%.
Em pauta, a proposta do Executivo de reposição salarial de 10,06% para servidores públicos municipais, aposentados, pensionistas e estagiários, além de aumento de 25% no vale compras. A medida antecipa a data-base do funcionalismo municipal, que é no mês de março.
Câmara de Bauru adia para fevereiro debate sobre reajuste dos servidores
Antes da apresentação do projeto, em reunião com a Mesa Diretora da Câmara, representantes da administração municipal e direção do Sindicato dos Servidores Públicos, a prefeitura informou que esse índice é o limite dentro do orçamento municipal.
Segundo a Secretaria de Finanças, o impacto aos cofres públicos será de R$ 107 milhões ao ano com a reposição de salário e aumento no vale compras. O sindicato da categoria alega que não teve espaço para negociação.
Depois de quase quatro horas de discussão sobre o assunto, a vereadora Estela Almagro (PT), oposição ao governo na Câmara, pediu prazo regimental e, com isso, o projeto de reposição salarial para o funcionalismo saiu da pauta nesta primeira sessão do ano.
Agora, o projeto deve voltar a ser discutido na primeira sessão extraordinária do ano, marcada para o dia 7 de fevereiro.
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