Burnout e o esgotamento no trabalho | psicoblog

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Estamos no final de janeiro, período de férias para muitas pessoas, desaceleração do ritmo de atividades e, pela alteração da rotina, ficamos mais tranquilos. Mas, o que acontece – e não deveria – é que muitos voltam à rotina de trabalho sem priorizar a saúde mental, reiniciando o mesmo ciclo, afetando a qualidade de vida, pois o local de trabalho, ou a própria tarefa em si, pode desencadear quadros estressantes.

Assim, há alguns sinais que um profissional apresenta e que leva a diminuição da vontade de trabalhar como exaustão emocional, irritabilidade, cansaço constante, falha de memória, alteração do sono, necessidade de isolamento e percepção de baixa realização profissional. Se isso lhe soa familiar, saiba que são alguns dos sintomas da síndrome de Burnout, resultado de longos e excessivos níveis de estresse provocado por condições de trabalho. E não é difícil isso acontecer.

Esta síndrome tem como sintoma típico a sensação de esgotamento físico e mental, gerado em profissões que exigem envolvimento interpessoal intenso ou que lidam com pressões constantes e altas cobranças.

As consequências são tão nocivas para a saúde mental que a nova Classificação Internacional das Doenças, a CID 11, conceitua esta síndrome como um “estresse crônico de trabalho que não foi gerenciado com sucesso”. Isso demonstra às empresas o quanto precisam investir em saúde mental. Afinal, considerando que passamos mais tempo no trabalho do que em nossas casas, é possível concluir que o ofício influencia nosso estado de animo.

O alto grau de estresse pode ser compreendido se considerarmos o mundo capitalista, volátil, ditado por um ritmo acelerado e repleto de mudanças tecnológicas. No trabalho, demandas complexas, tensão, ambientes conflituosos e a pressão por resultados tornam os profissionais mais competitivos e individualistas, caminhando na contra mão do sentido de equipe.

Na vida pessoal, o equilíbrio passa longe, com refeições rápidas e nada saudáveis. Além disso, família, amigos e qualquer tipo de entretenimento ficam em segundo plano, afinal sempre há tarefas urgentes que precisam ser entregues. Tudo colabora para o esgotamento físico, mental e emocional.

Por isso, é importante ressaltar que parte das situações estressantes no trabalho pode ser potencializada pelas características de personalidade do colaborador. Muitas pesquisas afirmam que pessoas ansiosas, com dificuldades para tolerar frustrações, perfeccionistas e com dedicação exagerada às tarefas, são grandes candidatas. Além disso, elas têm altas expectativas sobre si que, somadas à necessidade de serem reconhecidas através do trabalho, ou pelo receio de perder o emprego, tem dificuldade de falar não, fazendo mais do que o necessário, num processo que, para elas, sempre será insuficiente, levando-as à exaustão.

Esta sobrecarga no corpo aumenta a fragilidade física, e na mente, como consequência, há diminuição da vontade de trabalhar, sentimentos de inadequação, pessimismo, apatia, que podem evoluir para quadros depressivos, além de outras reações já citadas acima.

Claro que ter um dia estressante é normal em qualquer ambiente de trabalho, afinal qualquer que seja a atividade exercida, algum grau de insatisfação sempre vai existir. O problema é quando o estresse é continuo, causando sofrimento na vida profissional e pessoal.

Há atitudes que podem auxiliar o profissional a se livrar do estresse no trabalho. Valorizar suas capacidades, reconhecer suas potencialidades e seus limites, saber dizer não, estabelecer laços sociais, praticar atividade física, são algumas das necessidades prioritárias. A saúde mental agradece!

Créditos: Joselene L. Alvim- Psicóloga/neuropsicóloga


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Fonte: G1


24/01/2022 – Rádio Cidade FM

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