[ad_1]

Luciane Grizzo, de 47 anos, é moradora de Jaú (SP) e estava em Nova York na última quarta-feira (7), quando uma nuvem de fumaça, de origem de mais de 400 focos de incêndio no Canadá, chegou à cidade. Moradora do centro-oeste paulista relata complicações por nuvem de fumaça que atingiu o Sul dos Estados Unidos
Arquivo Pessoal / Luciane Grizzo
Uma moradora de Jaú (SP) sentiu, nos Estados Unidos, os efeitos do que pode ser a pior temporada de incêndios florestais já registrada no Canadá. Luciane Grizzo, de 47 anos, visitava a mãe, que mora em Ocean Gate, no Estado de Nova Jersey, quando se deparou com a situação e, também, a reação: a falta de máscaras.
Na quarta-feira (7), ela foi junto da irmã visitar Nova York, que fica há uma hora da cidade onde estava. No caminho já perceberam algumas alterações no clima.
“Estava estranho, na estrada não dava para ver o céu, parecia uma neblina levemente amarelada”, conta Luciane.
Moradora do centro-oeste paulista registra nuvem de fumaça que cobriu Nova York
Quando chegaram a Nova York, Luciane e a irmã encontraram um cenário “um pouco diferente” do que normalmente se vê em filmes e seriados.
Uma densa nuvem de fumaça amarelada cobria a cidade e, principalmente, a foz do Rio Hudson, onde fizeram um passeio de barco para tentar ver mais de perto a famosa Estátua da Liberdade.
A tarde, as irmãs foram caminhar pela cidade e relataram que começaram a sentir os efeitos da fumaça na respiração.
“Depois fomos andar no Central Park e começamos a sentir arder a garganta, o nariz e os olhos. Fomos em duas ou três farmácias próximas e não encontramos máscaras, estavam em falta por que todo mundo estava usando máscara”, relata.
Durante o dia, a fumaça cobriu também a área central de Nova York
Arquivo Pessoal / Luciane Grizzo
Em Nova Jersey, as autoridades e jornais locais também orientavam cautela com fumaça que, não era vista a olho nu, mas alterou a taxas de umidade e qualidade do ar.
“A orientação era não praticar atividade física. Não tinha ninguém nas praias, não tinha ninguém nas ruas. Saímos só para ir no mercado e de máscara.”
Em Ocean Gate (Nova Jersey), a fumaça não era visível, mas afetava a qualidade do ar
Arquivo Pessoal / Luciane Grizzo
Entenda o fenômeno
A densa fumaça amarelada chegou a Nova York no fim da tarde da última terça-feira (6). Foi trazida por correntes de ar do Canada, onde mais de 400 focos de incêndios florestais atingem o país.
As queimadas, que começaram em Quebec no Canadá, são comuns durante o verão do país. Porém, o primeiro-ministro do país, Justin Trudeau, já emitiu alertas para o que os especialistas classificaram como uma estação de incêndios severos.
Incêndios no Canadá indicam que a humanidade está vivendo a ‘Era do Fogo’
* Sob supervisão de Mariana BonoraVÍDEOS: assista às reportagens da região
[ad_2]
Fonte: G1
12/06/2023 – Rádio Cidade FM