As prefeituras de Bauru e Marília (SP) anunciaram no fim da tarde desta quinta-feira (17) o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes fechados da cidade.
Em Bauru, a decisão está descrita no decreto publicado em edição extra no Diário Oficial que torna facultativo o uso de máscara em espaços fechados. Apenas em serviços de saúde e no transporte coletivo o uso de máscara segue obrigatório.
A medida foi tomada após o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), ter assinado um decreto que encerra a obrigatoriedade do uso do item em todo o estado. Em Bauru, a decisão começa a valer imediatamente.
Em Marília, a prefeitura também informou, através de sua assessoria de imprensa, que segue a decisão do governo de SP, porém com uma ressalva relativa ao uso em ambientes escolares.
Segundo nota da prefeitura, diante da revogação do decreto que estabelecia a obrigatoriedade do uso de máscaras, não há agora nenhum impeditivo legal para que servidores, alunos e pais acessem os ambientes escolares sem as mesmas. Por isso, dia a nota, seu “uso é recomendável, porém facultativo”.
Na semana passada, o uso de máscara em espaços abertos já tinha se tornado facultativo nas duas principais cidades do centro-oeste paulista, também seguindo uma orientação do governo do Estado de São Paulo.
Em nota divulgada à imprensa, o governador João Doria afirmou que tomou a decisão após orientação do Comitê Científico.
“Recebi hoje à tarde uma nota técnica do Comitê Científico que demonstra uma melhora consistente na situação epidemiológica no estado. Por isso, decidi, com respaldo desses cientistas e médicos, abolir imediatamente a obrigatoriedade do uso de máscara em todos os ambientes, com exceção de unidades de saúde, hospitais e transporte público”, disse Doria.
A nota técnica do comitê afirma que, 14 dias após o carnaval, “constatou-se manutenção do padrão de melhora progressiva dos indicadores epidemiológicos, conforme observado durante as semanas que antecederam aludido feriado, indicando que a transmissão do Sars-Cov-2 no estado de São Paulo segue em redução progressiva.”
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