As farmácias e unidades de saúde de Bauru (SP) e Marília (SP) relataram dificuldades com a alta de preços e a escassez de matéria-prima para a produção de remédios. A falta de medicamentos tem atingido os moradores das duas cidades.
Segundo um levantamento do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, dezenas de medicamentos estão em falta nas farmácias e também nos estoques de hospitais e serviços de emergência.
Dos 246 remédios que constam na lista de fármacos distribuídos pela Prefeitura de Marília, 47 estão indisponíveis ao público, segundo uma relação existente no Portal da Transparência do município.
Segundo um levantamento anterior, de 7 de julho, 43 dos medicamentos estavam em falta. Ou seja, agora são mais três rótulos com gôndolas vazias nas farmácias da rede pública municipal.
Entre os remédios esgotados, para nove deles não existe qualquer previsão de fornecimento, como azitromicina, clonazepan, domperidona, haloperidol, paracetamol 200 miligramas, predinisona, entre outros.
No caso de seis medicamentos, a estimativa para entrega é de dois meses a 45 dias. Em outros casos, os prazos variam entre 10, 15, 25 dias e um mês, aproximadamente.
Para Bauru, de acordo com a Secretaria de Saúde, até 11 de junho, 10 medicamentos estão em falta na farmácia do município. São eles: