Após reajuste da Petrobras, combustíveis e gás de cozinha ficam mais caros no centro-oeste paulista | Bauru e Marília

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A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (10) reajustes nos preços da gasolina e do diesel após quase dois meses de valores congelados nas refinarias. O aumento ocorre em meio à disparada do preço do petróleo no mercado internacional, influenciado pela guerra entre Rússia e Ucrânia. O consumidor do centro-oeste paulista já poderá sentir o acréscimo nesta sexta-feira (11), quando a medida começa a valer.

Após 57 dias sem reajustes, o preço da gasolina aumentará 18,8% e o do óleo diesel em 24,9%. Desta forma, o valor médio da venda da gasolina na refinaria passará de R$ 3,25 para R$ 3,86 por litro; enquanto o valor do diesel vai subir de R$ 3,61 para R$ 4,51 por litro.

Vale lembrar que o valor final nas bombas depende também de impostos e das margens de lucro de distribuidores e revendedores.

Outro produto que terá acréscimo no valor será o GLP, o gás de cozinha, que foi reajustado em 16,1% para as distribuidoras e passará de R$ 3,86 para R$ 4,48 por quilo, equivalente a R$ 58,21 por 13 quilos.

O produto não era reajustado havia 152 dias e, atualmente, o botijão de 13 quilos no país custa R$ 102,64, em média, segundo pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Em Marília (SP), por exemplo, o gás de cozinha já se encontra entre os mais caros do estado de São Paulo, segundo pesquisa da ANP. Entre os dias 27 de fevereiro e 5 de março, a cifra marilienses foi a sexta mais alta no ranking dos municípios paulistas, atrás apenas de Itapeva, Barretos, Diadema, Cubatão, Amparo, Santos e Cotia (SP).

Preço dos combustíveis já sofre impactos da guerra entre Rússia e Ucrânia

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O valor médio do botijão de 13 quilos nos pontos de venda marilienses ficou em R$ 109,67, segundo a pesquisa da ANP.

De acordo com o economista José Octávio Balieiro, diante da escalada no preço do petróleo no mercado internacional, o reajuste era uma medida esperada pelo mercado.

“Na realidade, os combustíveis que estamos falando são todos derivados de petróleo e o preço dessa commodity é regulado internacionalmente pela oferta e pela procura. Nos últimos meses, o governo até tentou interferir no preço dos combustíveis para favorecer os consumidores, mas chegou em um momento em que a Petrobras não conseguiu manter o preço. Ela teve que transferir os aumentos internacionais para os combustíveis que ela processa”, afirmou Balieiro em entrevista à TV TEM.

E não é só nas bombas que os reajustes devem chamar a atenção dos consumidores. Ainda segundo o economista, a cadeia produtiva deve ser afetada, uma vez que os caminhoneiros usam o óleo diesel para abastecer e, com o combustível mais caro, o valor do frete de entrega deve aumentar, especialmente nos preços dos alimentos.

“A grande maioria dos produtos que consumimos é de natureza agrícola e, além dos preços dos combustíveis, nós temos instabilidades no clima, que também estão trazendo grandes problemas”, comenta o economista.

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Fonte: G1


10/03/2022 – Rádio Cidade FM

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