Segundo a unidade de saúde, a criança não tinha sinais aparentes de agressão, mas a polícia foi acionada e registrou o caso como morte suspeita. Na noite do dia anterior, o menino estava com o padrasto e quando a mãe chegou em casa o homem afirmou que a criança tinha caído do sofá e estava dormindo.

Ao ver que o menino não reagia, a mãe pediu socorro e uma vizinha teria tentado reanimar a criança antes de levá-la até a UPA. Durante as investigações, a polícia ouviu testemunhas que confirmaram que a criança apresentava lesões nas costas e na região genital e que havia resquícios de sangue no nariz.

Foi solicitado o laudo necroscópico que apontou a causa da morte por asfixia. Diante disso, a polícia encaminhou para o Judiciário o pedido de prisão temporária do padrasto da criança que foi localizado e preso na cidade de Castilho (SP) na última sexta-feira (4).

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Jader Biazon, o suspeito prestou depoimento nesta terça-feira (8) e inicialmente negou que tivesse agredido o enteado.

No entanto, no decorrer dos questionamentos, o homem acabou confessando que deu um chute no menino porque ele não parava de chorar e depois acabou subindo na criança, colocando os joelhos sobre a região genital do bebê e pressionando com as mãos a barriga.

O homem também disse que estava sob efeito de drogas durante as agressões. Ele vai responder pelo crime de homicídio qualificado e a mãe da criança também é investigada pelo crime de abandono de incapaz.

Segundo as investigações, ela também é usuária de drogas e teria saído de casa no início da tarde do sábado, dia 22 de janeiro, e só retornado por volta das 20h30.

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