Segundo os bombeiros, ele brincava com amigos em uma cachoeira no local quando ocorreu a queda. O caso foi registrado como não criminal e classificado como “morte suspeita/morte acidental”, mas as circunstâncias serão apuradas pela Polícia Civil.
“Você foi meu bonequinho quando nasceu e eu ainda era criança, era meu grude, tinha um coração lindo, amável, carinhoso, estava se tornando um ‘hominho’ lindo”, disse uma mulher próxima do garoto em publicação.
“Meu príncipe, eu te amo do tamanho do céu, como sempre que te via falava, sei que está num lugar maravilhoso, mas a saudade aqui dói, machuca, judia”, completou a mulher, que agradeceu orações.
Bombeiros consternados com a constatação do óbito por médico — Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação
O cabo Claudiney Crispim, do Corpo de Bombeiros, que participou da operação disse que, ao se dirigir ao local, levou consigo “a esperança, a força, a fibra, a honra e o amor pela profissão”.
“Além do peso dos equipamentos, nós bombeiros carregamos em nossos ombros uma esperança, uma fé e a certeza de que cumpriremos o nosso dever.”
“Infelizmente o João Miguel não resistiu à queda. Lamentamos muito esta perda para os pais, familiares e amigos. Peço a Deus que traga conforto para vocês e abençoe essa família, que precisa continuar vivendo”, continuou o bombeiro.
Uma testemunha do resgate disse nas redes sociais nunca ter presenciado uma cena tão triste.
“Que Deus dê muita força, em especial para essa mãe, que infelizmente teve que dizer adeus para seu filhinho.”
A equipe dos bombeiros montou uma estrutura de rapel para tentar chegar até a vítima — Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação
Pessoas que não conhecem os familiares de João Miguel também se manifestaram.
“Meus sentimentos, não os conheço, mas sofri cada minuto, orando para Deus fazer um milagre”, disse. Também foi o caso de outra moradora em mais um texto na rede social.
“Tenham a certeza de que tem uma multidão rezando e sofrendo junto com vocês! A dor é grande.”
O resgate do corpo levou mais de 5 horas devido ao acesso. A equipe de salvamento montou uma estrutura de rapel para chegar até a vítima, que não resistiu aos ferimentos e teve o óbito por politraumatismo atestado por um médico do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), que acompanhou a operação.
O velório estava marcado para 7h deste domingo (10) e o sepultamento previsto para às 14h, no Cemitério da Saudade, Zona Oeste de Marília.
De acordo com a corporação, o local é de difícil acesso — Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação
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