
Durante a Operação Ikuia, realizada na manhã desta terça-feira (6), a Polícia Civil cumpriu 19 ordens judiciais contra uma organização criminosa envolvida em crimes de estelionato com vítimas em Bauru (SP). Os mandados foram cumpridos em Cuiabá, Várzea Grande e Barão de Melgaço.
A quadrilha é suspeita de cometer crimes de estelionato digitais, como o golpe do falso intermediário de vendas. O esquema consiste em, durante as negociações para compra de um bem, enganar quem está vendendo e quem está comprando. Os estelionatários usam argumentos diferentes para cada vítima e, sem que uma converse com a outra sobre o meio de pagamento, conseguem ficar com o dinheiro.
As investigações, conduzidas pela Delegacia Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Bauru (SP), identificaram integrantes envolvidos em pelo menos 21 casos ocorridos no município e região. Foram cumpridos oito mandados de prisão temporária e 11 de busca e apreensão domiciliar.
Segundo o delegado responsável da Deic-SP, Cledson Luiz do Nascimento, entre os alvos, estão os mentores dos golpes e as que emprestavam contas bancárias para receber os valores retirados na ação criminosa.
Por Mato Grosso, participaram policiais da Delegacia Especializada de Entorpecentes (DRE), sob coordenação da delegada Juliana Chiquito Palhares.
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Ainda segundo a polícia, o alvo da operação é uma organização criminosa suspeita de aplicar crimes de estelionato, na modalidade digital, com golpe do falso intermediário de vendas. — Foto: Polícia Civil
Ikuia é uma arma indígena tipo flecha-arpão usada na pesca e feita de uma espécie de cana brava. O nome também está relacionado a uma localidade em que os índios bororos costumavam caçar e pescar, no córrego da Prainha, região central de Cuiabá.








